
Economista, conselheira efetiva do Corecon-CE, especialista em gestão pública e consultoria empresarial. Presidente do Idese (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Empreendedorismo) e professora universitária
Economista, conselheira efetiva do Corecon-CE, especialista em gestão pública e consultoria empresarial. Presidente do Idese (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Empreendedorismo) e professora universitária
A mulher ao longo de muitos anos vem exercendo um papel secundário na sociedade. Um das principais atividades que ela exerce são as obrigações domésticas e cuidar dos seus filhos. Isso tudo sem ter direito a voz ativa e nem a vida financeira independente.
Mas todo esse cenário foi mudando ao longo dos anos e no século XIX as mulheres foram conquistando sua independência ocupando o seu espaço tanto socialmente quanto profissionalmente. Quando o sistema capitalista se consolidou, a mulher começou a fazer parte da produção fabril e, depois, de outros setores.
Mas há muito o que percorrer ainda, para que as mulheres possam obter isonomia em relação os homens.
Mesmo diante de todas as conquistas femininas ao longo do tempo os homens ainda ocupam mais da metade de todos os postos de trabalho. Ainda recebem em média, 30% a mais do que elas. Essa diferença salarial é gritante e é uma das principais lutas da categoria.
As mulheres quando iniciam a carreira dentro das empresas tem menos oportunidades de crescimento e se veem diante de muitos cargos patriarcais, ou seja, determinadas funções ou cargos de altos escalões são designados a homens, ainda que alguma mulher possua as qualificações necessárias.
Segundo uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) 52% das mulheres já sofreram assédio sexual no local onde trabalham. E isso ocorre devido as pressões dos patrões em deixar a mulher em situação de dependência e não valorização do real papel que ela pode exercer na sociedade e no trabalho. A desvalorização da mulher ocorre devido ao fato dos homens terem receio de perder seus espaços e serem ocupados por elas.
Mulheres tem uma jornada tripla em função da casa e dos filhos. Quando elas são o único sustento da casa e cuidam de tudo sozinhas esse problema social sobrecarrega mais ainda o sexo feminino. E isso é comum e está aumentando. Dado preocupante.
Faz-se necessário tratar que todas as pessoas são iguais perante a lei, diz o princípio da isonomia. Deixo aqui o questionamento: Quando será que as mulheres passarão a ocupar os mesmos lugares dos homens no mercado de trabalho, principalmente quando se trata de altos escalões que são melhores remunerados?
Esperamos que nós mulheres possamos ser reconhecidas pela sociedade, empresas e governos. Somos capazes de ocupar espaços mais estratégicos e sermos melhores remunerados.
Estamos preparados para trabalhar por resultados e temos características de comportamentos hard skills e soft skills que nos últimos anos está crescendo o número de empresas que procuram não apenas as qualificações e competências técnicas dos profissionais, mas também e agora principalmente, conhecer as aptidões pessoais e comportamentais de cada um.
Mesclar as duas áreas de desenvolvimento em detrimento de apenas uma. Vamos que vamos!
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