Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Unifor e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da equipe de reportagem do Anuário Ceará e da editoria de Economia do O POVO. Atualmente é Editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO
A questão da desigualdade salarial entre homens e mulheres é um foco importante. A agenda ESG incentiva as empresas a realizarem auditorias salariais, implementando políticas para garantir que mulheres recebam salários iguais por trabalho igual
A agenda ESG tem tido destaque nas discussões sobre a equidade de gênero e o papel das mulheres no mercado de trabalho no Brasil.
A ideia é garantir o desenvolvimento sustentável e socialmente responsável, incluindo a promoção da diversidade e inclusão, a equidade salarial, a oportunidade de liderança, além de saúde e bem-estar físico e mental.
Atualmente, as mulheres brasileiras ganham em média 20% menos que homens em posições equivalentes, de acordo com o IBGE. E apenas cerca de 37% das posições de liderança são ocupadas por mulheres, conforme dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O tema foi discutido durante o evento Bárbaras, realizado pelo O POVO, com o debate que contou com Eliziane Alencar, CEO da Advance Comunicação; Irvina Sampaio, psicanalista, psicóloga e professora universitária; e Jacky Queiroz, embaixadora do Movimento Plus Size do Ceará.
A mediação foi da jornalista e colunista desse espaço, Carol Kossling. O evento ainda homenageou mulheres cearenses com destaque no mercado de trabalho: Adísia Sá, Daciane Barreto, Izolda Cela, Socorro França e Tarsila Sousa.
Mais luz
O hub de Inovação Social Beco Céu, do Instituto Pensando Bem, apoiou quem vive na Favela do Inferninho com a instalação de trinta postes de iluminação nas principais vias da comunidade. A iniciativa foi uma parceria entre o Projeto Favela 3D, da ONG Gerando Falcões, e a organização Litro de Luz.
Os postes usam captação via energia solar gerada a partir de garrafas PET recicladas. A estrutura é montada com canos de PVC, e uma caixa hermética acoplada ao corpo do poste abriga a bateria e o circuito responsável pelo acionamento da lâmpada.
"Esse é mais um passo importante para a Favela do Inferninho. Não é apenas sobre trazer luz, mas sobre dar dignidade e mostrar que, com união e criatividade, podemos transformar nossa realidade.
Hoje, conseguimos unir as mãos de moradores, voluntários e novos embaixadores para um futuro mais sustentável e iluminado", disse Rutênio Florencio, CEO do Instituto Pensando Bem.
A propósito, Rutênio foi destaque do prêmio paulistano Jovens Transformadores pelo Empoderamento Econômico no Empreendedor Social 2024.
Bacias hidrográficas
A Everest anuncia apoio ao SOS Pantanal, ONG que realiza uma série de ações em prol do uso sustentável do bioma. O investimento será destinado ao projeto Águas que Falam, voltado para a conservação da Bacia do Alto Paraguai e auxílio a comunidades vulneráveis de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, afetadas pelas queimadas e seca.
Entre as principais medidas adotadas está o monitoramento da qualidade das águas, além da viabilização de estratégias para gerar água potável e saneamento básico ao público assistido. A parceria possibilitará a ampliação do escopo de trabalho da iniciativa, que chegará a 10 comunidades na região e irá beneficiar quase mil pessoas até 2026.
Energia e clima
Fortaleza abrigará o World Summit on Energy Transition (WSoET) - Cúpula Mundial da Transição Energética nos dias 28 e 29 de novembro, no Centro de Eventos, que irá realizar debates sobre transição energética e mudanças climáticas, tendo conceitos ESG adotados na prática.
Como o consumo de energia 100% renovável, acordo entre a Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) e a EDP, exibição de veículos elétricos e formato híbrido com transmissão em quatro idiomas para todo o mundo: português, inglês, espanhol e mandarim.
Litoral
A Cerbras tem realizado ações de sustentabilidade e responsabilidade social em sua filial, localizada no município de Frecheirinha, a fábrica conta com um Comitê de Sustentabilidade formado por uma equipe multifuncional.
A companhia dispõe, ainda, de jazidas próprias que representam mais de 95% das matérias-primas utilizadas em suas operações, e foram instaladas em terrenos nos quais os proprietários rurais geralmente se dedicam à agricultura e à pecuária, reduzindo a necessidade de supressão vegetal.
Segundo Ticiana Mota, vice-presidente administrativa e ambiental da Cerbras, após o encerramento das atividades minerárias nas jazidas, serão recuperadas as características originais do ambiente, seguindo os estudos previamente aprovados que consideram a realidade de cada local.
“Essas ações demonstram o nosso compromisso com a preservação ambiental, contribuindo para a regeneração sustentável das áreas mineradas e para a promoção de um ecossistema saudável e equilibrado”, destacou.
Outra medida implementada na unidade é um viveiro de produção de mudas de árvores nativas mantido pela Cerbras, que conta com diversas espécies da flora local, tais como Amburana, Sábia, Mufumba, Jurema, Ipê, Timburi, Braúna e outras.
As mudas são distribuídas e plantadas na fábrica da Cerbras. “A sustentabilidade se faz presente em todas as etapas da produção das mudas, desde as sementes que são coletadas no local ao uso de substrato feito a partir da compostagem de resíduos orgânicos”, explica Ticiana.
A Cerbras promoveu em 2023 a instalação de uma usina de energia solar em sua principal jazida de Frecheirinha, com capacidade mensal de geração é de 17 MW/h.
A energia solar é utilizada para alimentar as operações do parque fabril, contribuindo para um futuro mais limpo e sustentável, demonstrando que a Cerbras está atenta às boas práticas ambientais, sociais e de governança.
A quantidade excedente de energia solar, cerca de 80%, vai para a rede e resulta no saldo de 118 MW beneficiando não apenas a empresa, mas também a comunidade e o meio ambiente.
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