Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Unifor e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da equipe de reportagem do Anuário Ceará e da editoria de Economia do O POVO. Atualmente é Editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO
No mercado de trabalho muito tem se falado sobre a diversidade. Isso faz parte das boas práticas sociais do S do ESG. Mas a diversidade vai muito além de políticas de inclusão por obrigação legal e sim valorizar diferentes habilidades, perspectivas, experiências e culturas
No mercado de trabalho muito tem se falado sobre a diversidade. Isso faz parte das boas práticas sociais do S do ESG. Mas a diversidade vai muito além de políticas de inclusão por obrigação legal e sim valorizar diferentes habilidades, perspectivas, experiências e culturas.
Os números em todo o Brasil mostram que alguns grupos têm pouca ou praticamente nenhuma representatividade no ambiente corporativo ou em cargos de liderança, ou seja, uma parcela da população que tem poucas chances de crescer na carreira em comparação com o restante das pessoas.
Empresas que abraçam essa agenda estão mais alinhadas ao contexto comtemporâneo e são mais capazes de enfrentar os desafios de um mundo globalizado. Esse universo engloba pessoas com deficiência, 60+, comunidade LGBTQIAPN+, pessoas negras, mulheres, refugiados e indígenas.
Realizada pelo Instituto Ethos, a pesquisa de Diversidade, Equidade e Inclusão mostra que as corporações que se destacaram em inclusão a cada ano. No último relatório, foi apresentado que 59,30% das empresas participantes realizam censo interno periodicamente, evidenciando recortes sobre gênero, raça, orientação sexual e geração.
A Accenture é campeã no recorte de gênero e promoveu mudanças nos planos de benefícios oferecidos aos funcionários, permitindo a inclusão de parceiros do mesmo gênero no plano de saúde e cobertura de custos em cirurgias de redesignação de gênero.
As mulheres representam quase metade dos funcionários promovidos pela Accenture, sendo que dentro dessa parcela, 35% são negras. A presença feminina nas lideranças da empresa chegou a quase 41% dos postos existentes.
Já a Sodexo alcançou destaque no Brasil dentro do recorte geracional. A empresa conta com 38% dos funcionários com mais de 45 anos, apresentando um equilíbrio interessante dentro do seu quadro de contratação.
Já a Vivo é destaque no recorte étnico-racial. Em cargos executivos, 22% das posições são ocupadas por pessoas negras, um acréscimo de 2% em comparação ao ano anterior.
Parada LGBTQIAPN+
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Loccomotiva revelou alguns dados importantes sobre a percepção dos brasileiros em relação a esses eventos, como a Parada, a importância do apoio ao Mês da Diversidade e a necessidade de leis específicas para proteger os direitos da população LGBTQIAPN+.
Dos respondentes,70% dos brasileiros acham importante a realização das Paradas da Diversidade. Há diferenças por gerações, na Geração Z, pessoas de 18 a 29 anos, 77% consideram importante; já na Baby Boomers, 61 anos ou mais, 61% consideram importante.
Quando a questão é gênero, 73% das mulheres consideram importante, contra 62% dos homens. Quando o tema é percepção de legitimidade, 63% veem as Paradas da Diversidade como manifestações políticas legítimas a favor da diversidade; 37% veem as paradas como apenas bagunça.
E quando questioando sobre a discussão sobre Iientidade de gênero e orientação sexual, 91% dos brasileiros acreditam que essas questões são mais discutidas hoje do que no passado.
Ceará na Fispal
A D.Propósito e a Jacaúna Móveis se unem com apoio da Adece para destacar o Ceará no desenvolvimento sustentável de móveis e no design autoral e participam juntas, pela primeira vez da Fispal Tecnologia, em São Paulo. O evento, uma das principais iniciativas do setor na indústria de alimentos e bebidas da América do Sul, acontecerá entre 18 e 21 de junho.
Fábia Toqueti Pace, sócia-fundadora e diretora de operações e ESG na D.Propósito diz que a presença da indústria cearense com tecnologia de ponta e artesãos locais resgatando técnicas ancestrais reforça o compromisso em promover a diversidade e a inclusão, dando voz e visibilidade aos parceiros.
"Ao unir forças com eles, construímos pontes entre diferentes culturas e promovemos um intercâmbio enriquecedor de conhecimentos e experiências. Todos são bem-vindos a este espaço de escuta e diálogo, onde repensamos novos materiais e tecnologias, valorizando a diversidade regional para impulsionar a regeneração de nosso planeta", conclui.
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