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Dirceu conta como era convívio na prisão com Eduardo Cunha: "Relação muito boa"
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Escreve sobre política, seus bastidores e desdobramentos na vida do cidadão comum. Já foi repórter de Política, editor-adjunto da área, editor-executivo de Cotidiano, editor-executivo do O POVO Online e coordenador de conteúdo digital. Atualmente é editor-chefe de Política e colunista

Érico Firmo política

Dirceu conta como era convívio na prisão com Eduardo Cunha: "Relação muito boa"

O ex-ministro conta que o comandante do impeachment de Dilma é um estudioso da Bíblia, voraz consumidor de notícias e um "animal político"
Tipo Notícia
Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-companheiro de prisão de José Dirceu (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-companheiro de prisão de José Dirceu

Na entrevista nesta manhã ao Debates do Povo, perguntei ao ex-ministro José Dirceu (PT) como era seu convívio com Eduardo Cunha (MDB) na prisão. Isso mesmo, os dois chegaram a dividir cela no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, no Paraná, até o ano passado. A entrevista foi transmitida pela rádio O POVO CBN. Mas, a fala sobre Cunha foi na parte final, veiculada com exclusividade no O POVO+ (ouça aqui, por volta de 1h17min).

“Eduardo Cunha é uma pessoa agradável, é uma pessoa educada”, definiu o ex-ministro sobre o ex-presidente da Câmara dos Deputados, articulador principal do impeachment de Dilma Rousseff. “Do ponto de vista humano, uma pessoa agradável, fácil de tratar. Relação muito boa’, reforçou Dirceu.

O ex-ministro relata que Cunha lia muito a Bíblia. “É um estudioso da Bíblia. É realmente evangélico. Respeito muito, inclusive, ele nesse aspecto.”

Além disso, relata que Cunha é uma pessoa muito ligada nos noticiários. Certo dia, às 6h30min, Dirceu admirou-se: “Eduardo, você já ouviu todas as rádios”. Cunha explicou: “Para saber a opinião dos donos, para saber a opinião dos formadores de opinião."

Dirceu também usa para Cunha uma definição muitas vezes usada para se referir a ele próprio: “É um animal político.”

Apesar disso, segundo Dirceu, conversas políticas eram evitadas. “Na prisão, certos assuntos todo mundo percebe que não tá bem a conversa e já vai saindo. Você não pode ficar brigando dentro da prisão. Tem de ficar em sete metros por quatro, cinco pessoas juntas, dez pessoas juntas. Tem de ter um padrão de relações que evita determinados assuntos.”

Ouça o podcast Jogo Político:

Listen to "Jogo Político" on Spreaker.

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