Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito
Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito
Há anos Ceará e Fortaleza sabem a equação perfeita para frequentarem a primeira divisão do Campeonato Brasileiro disputando contra clubes com orçamentos muito maiores: controle de gastos, investimento em infraestrutura, organização administrativa, salários em dia e profissionais competentes em todos os setores do futebol, culminando com elencos competitivos. Caso qualquer elemento escape, o potencial de crise é enorme, mas, de maneira geral, os rivais têm dado exemplos muito positivos, tanto ao Nordeste, como ao País.
Ao contrário de outros grandes times da Região, casos de Bahia e Sport-PE, mergulhados em crises financeiras e administrativas, Ceará e Fortaleza se saíram muito bem até agora com a perda de receitas durante a pandemia.
No Alvinegro, que tem o menor endividamento do país entre os times da Série A, a venda de quatro jogadores com valores significativos — Arthur Cabral, Artur Victor, Saulo Mineiro e Charles — e a facilidade para buscar o crédito necessário no mercado, fruto da ótima situação fiscal do clube, foram as medidas tomadas, além de redução salarial permitida legalmente por tempo determinado. Não ocorreu nenhum abalo.
No Tricolor, o clube também precisou de crédito para cumprir compromissos em janeiro e fevereiro deste ano, mas tudo foi rapidamente resolvido, também por alguns valores que entraram em negociações de atletas e pelo uso da redução salarial temporária. Tal cenário só foi possível porque Ceará e Fortaleza estavam com suas finanças controladas, o que agregou mais mérito ainda quando chegou uma crise de proporções robustas.
Conversei também nesta semana com os diretores jurídicos dos clubes cearenses na Série A e a situação segue muito organizada. O Ceará, sob comando de Anacleto Figueiredo, está zerado de passivo trabalhista, algo inimaginável anos atrás. O Fortaleza, sob o comando de Germano Palácio, também não vê uma ação nova de jogadores ou treinadores desde 2019 e pretende quitar o passivo trabalhista que ainda existe até 2022. Planejamento, cuidado e pagamentos corretos nas rescisões e acordos são fundamentais e têm sido colocados em prática.
Para além da importância de ser o primeiro evento-teste no Castelão com presença de público ainda durante a pandemia de Covid-19 (sim, a pandemia não acabou), a partida diante do Atlético-GO é importantíssima para o Fortaleza na briga para garantir o quanto antes a pontuação necessária pela vaga na Copa Libertadores de 2022. Com 36 pontos, uma vitória deixa o Tricolor com 39, restando então apenas 19 para chegar aos 58, número mágico para garantir probabilidade próxima dos 100% de estar no mais importante torneio do futebol da América do Sul, conquista que seria inédita para o clube e para o futebol cearense .
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