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O caminho de reconstrução e sobrevivência para o PDT
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Guilherme Gonsalves escreve sobre política cearense com foco nas atuações Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) e Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), mostrando os seus bastidores desdobramentos no jogo político e da vida do cidadão. Repórter de Política do O POVO, setorista do Poder Legislativo, comentarista e analista. Participou do programa Novos Talentos passando pelas editorias de Audiência e Distribuição e Economia, além de Política. Também escreve sobre cinema para o Vida&Arte

O caminho de reconstrução e sobrevivência para o PDT

Após saídas de Cid, Ciro e Roberto Cláudio, a sigla brizolista enxerga uma aproximação com o PT como benéfica para se manter forte
FORTALEZA-CE, BRASIL, 14.02.2025: Reunião do PDT com o ministro Carlos Lupi e André Figueiredo.   (foto: Fabio Lima/ OPOVO) (Foto: FÁBIO LIMA)
Foto: FÁBIO LIMA FORTALEZA-CE, BRASIL, 14.02.2025: Reunião do PDT com o ministro Carlos Lupi e André Figueiredo. (foto: Fabio Lima/ OPOVO)

O PDT pode sofrer um novo impacto, desta vez com a iminente saída do ex-presidenciável Ciro Gomes rumo ao PSDB. Desde as eleições de 2022 o partido brizolista encara desfiliações, baques e tentativas de se reestruturar.

No Ceará, o presidente estadual André Figueiredo, e, em Fortaleza, o presidente municipal Iraguassú Filho, caminham para que o processo de reconstrução da sigla seja no sentido de se aproximar do PT no Estado.

Na Capital, sete dos oito vereadores são base e membros pedetistas fazem parte da gestão de Evandro Leitão (PT), como a vereadora Kátia Rodrigues, a pedido da bancada para dar espaço aos suplentes, e o próprio Iraguassú. 

A propósito, Iraguassú irá para a Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) nesta terça-feira, 12, para diálogo com os parlamentares do partido. Dentre os temas, estão o diálogo com a gestão de Evandro e as eleições de 2026.

Já no âmbito estadual, há quem entenda que o PDT precise se aproximar do PT depois do racha de 2022 para garantir respiro, tendo espaços na gestão de Elmano de Freitas (PT) e aliança para formar chapa. Para isso, conversas entre André Figueiredo, Carlos Lupi, presidente nacional, e o ministro Camilo Santana (PT) são vistas como parte de um movimento necessário para essa reconstrução.

Um pedetista afirmou acreditar à coluna que, com essa ponte entre as principais lideranças, o partido poderá reconquistar espaços no governo e assim sair mais fortalecido. Até podendo atrair novos filiados. 

Há inclusive conversas de bastidores de que seria do interesse de Camilo aproximar o PDT para a base estadual do PT em 2026 e levar aliados para repovoar e dar um novo fôlego à sigla.

Enquanto as conversas fluem, muitos pedetistas ficaram aliviados com a saída de Roberto Cláudio e a provável migração de Ciro Gomes, hoje dois dos principais nomes da oposição, para que possam ter mais acesso à Abolição.

 

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