Guilherme Gonsalves escreve sobre política cearense com foco nas atuações Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) e Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), mostrando os seus bastidores desdobramentos no jogo político e da vida do cidadão. Repórter de Política do O POVO, setorista do Poder Legislativo, comentarista e analista. Participou do programa Novos Talentos passando pelas editorias de Audiência e Distribuição e Economia, além de Política. Também escreve sobre cinema para o Vida&Arte
Foto: AURÉLIO ALVES/O POVO
Elmano de Freitas (PT) e Capitão Wagner (União)
Desde quando oficializada em 19 de agosto, a federação União Progressita, formada por União Brasil e Partido Progressista (PP), é alvo de uma disputa de queda de braço entre o governismo e a oposição no Ceará.
Por que toda essa "briga" pelo superbloco? O motivo é que a agremiação é a maior força partidária para 2026, tendo maior tempo de televisão, fundo eleitoral e toda uma estrutura desequilibrante no pleito nacional e estaduais.
No Ceará há uma dicotomia. O União Brasil é comandado por Capitão Wagner, oposição convicto, enqaunto parte dos quadros do partido e o PP são base de Elmano de Freitas (PT).
Com quem fica?
Membros do alto escalão do governismo tentam ainda fazer pressão e usar de suas armas de toda a estrutura da máquina para manter a base. Contam até com a maioria dos deputados federais do União Progressista: AJ Albuquerque, Fernanda Pessoa, Moses Rodrigues ante Dayany Bittencourt e Danilo Forte.
Porém, a oposição é enfática ao afirmar que o bloco já tem dono. Ouvidos pela coluna demostraram confiança na proximidade de Antônio Rueda, presidente nacioanl do União, com o Capitão Wagner.
Para a situação, o movimento de trazer o bloco é interessante para não impedir crescimento da oposição e aproximar-se mais de prefeitos de municípios estratégicos: Oscar Rodrigues (Sobral) e Roberto Pessoa (Maracanaú).
Apesar da possibilidade remota de conseguir a disputa, mandatários costuram possibilidade de serem liberados para apoiarem Elmano.
Proposta irrecusável (quase)
Dito pelo próprio Capitão a um tempo, e apurado pela coluna por interlocutores, o Governo tenta trazer a sigla para o seu arco desde 2024.
Camilo Santana (PT) chegou a fazer pessoalmente uma proposta aparentemente irrecusável para Wagner: o União ia para a base e poderia indicar vice a Prefeitura de Fortaleza, Governo ou uma vaga ao Senado. Ele recusou.
O hebdomadário café da oposição dos deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) desta próxima semana será fora dos gabinetes.
Os parlamentares farão o encontro na Tapiocaria do Francisco, localizado na Barra do Ceará na segunda-feira, 8, a partir das 9h. Capitão Wagner e Roberto Cláudio deverão marcar presença.
Modo reforma
O prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT) está em modo de reformas///Na sexta-feira, 5, ele assinou ordem de serviço da requalificação do Mercado São Sebastião/// Já na segunda, ele visitará na segunda as obras da requalificação da Praça do Ferreira
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