O governador Camilo Santana “entrou mais fortemente nas articulações” a fim de tentar aproximar o PT do prefeito eleito José Sarto (PDT). A informação é de uma fonte petista.

Segundo ela, Camilo teria assumido essa costura desde a semana passada. A tentativa é de aparar as arestas entre a legenda do governador e o pedetista, que assume o comando do Paço a partir da sexta-feira, 1º, tendo como vice Élcio Batista (PSB), uma indicação do chefe do Abolição.

Nesta terça-feira, 29, o PT decide em reunião se embarca na gestão Sarto ou se lhe fará oposição na Câmara. Internamente, a tendência é de continuar longe do Paço.

Questionado se há possibilidade de entendimento entre o PT e Sarto, no entanto, um petista graduado assegurou que “alguns problemas começaram a ser tratados, mas depende de muita coisa para ser superada (essa dificuldade)”.

Em seguida, disse que “não tem como discutir Fortaleza hoje sem pensar em 2022, sem pensar o cenário estadual e o cenário nacional”. Ou seja, eleições para governador, deputado estadual e federal e presidente.

O receio é de que uma adesão agora fragilize o discurso de virtuais candidatos à Assembleia Legislativa do Ceará daqui a dois anos.

Ele aposta, contudo, que, mesmo que o partido decida por se manter na oposição, “será uma oposição com mais diálogo” do que tem sido com o governo Roberto Cláudio (PDT).