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Camilo deve se afastar do MEC em abril de 2026, dizem aliados
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Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.

Camilo deve se afastar do MEC em abril de 2026, dizem aliados

Para um petista, a entrada em cena do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) pode alterar o tabuleiro político nos próximos meses
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Ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente Lula (Foto: Reprodução/Canal Lula YouTube)
Foto: Reprodução/Canal Lula YouTube Ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente Lula

O ministro Camilo Santana (Educação) deve se desincompatibilizar do MEC em abril do ano que vem para ficar disponível seja para concorrer ao Governo do Estado em 2026, seja para se apresentar como alternativa a uma candidatura presidencial.

Ao menos dois interlocutores do ex-governador do Ceará afiançaram que o petista precisará deixar a função para permanecer livre como opção tanto nacional quanto local.

Para um petista, a entrada em cena do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) pode alterar o tabuleiro político nos próximos meses.

Embora publicamente os aliados sustentem discurso de que o ainda pedetista vem de resultados negativos nas eleições recentes, internamente a avaliação é de que Ciro seria um adversário que, no embate direto, criaria dificuldades para o bloco governista.

A intenção é que Camilo, desse modo, esteja desembaraçado para assumir qualquer missão que eventualmente surja, já que outra possibilidade, mesmo que mais remota, é a de que Lula desista de concorrer a um quarto mandato.

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Dias atrás, a coluna já havia mostrado que o entorno do Governo tem começado a mencionar o nome de Camilo com mais frequência para 2026, sobretudo diante de obstáculos na área da segurança.

A leitura de outro petista é de que o Abolição até conseguiu responder às pressões por resultados nesse segmento, mas está longe de virar o jogo.

Há também o receio de perda de força partidária em meio ao processo de fusão e de federação de legendas, como a coluna informou no mês passado, cujos reflexos se manifestariam mais fortemente no PP e Republicanos.

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