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O mar está para peixe
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Mestre em Ciência Política pela Universidade Clássica de Lisboa, Pós-graduada em Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília, Presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimentos da Adece, Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Membro do Conselho de Relações Internacionais da FIEC – CORIN.

O mar está para peixe

Números de exportação de pescado no Estado do Ceará saltaram mais de 50% em 2021
Tipo Opinião
O setor busca incentivar a produção do atum, da tilápia e do camarão, bem como desenvolver a indústria de beneficiamento desses produtos para aumentar o valor agregado da produção cearense (Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves O setor busca incentivar a produção do atum, da tilápia e do camarão, bem como desenvolver a indústria de beneficiamento desses produtos para aumentar o valor agregado da produção cearense

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) considera setores correlacionados à economia do mar a captura e processamento de pescado, transporte aquaviário, portos, construção e reparação naval, exploração offshore de óleo e gás em águas rasas, turismo marítimo e costeiro, educação, pesquisa e desenvolvimento, dragagem entre outros já consolidados.

No que se refere à captura e processamento de pescado, o Ceará teve destaque nacional no resultado de 2021.

De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e o Estudo Setorial do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), o setor de pescados do Estado do Ceará apresentou em 2021 crescimento de 57,3% nas vendas internacionais quando comparado ao ano de 2020. O valor de US$ 102 milhões revela o grande potencial competitivo do Estado.

Os Estados Unidos foram os responsáveis por 63% das importações de pescado do Estado, seguido pela China.

Referência nacional na produção e exportação de lagosta, o setor de pesca cearense vê potencial de crescimento. Maior exportador de lagosta congelada do País, o Ceará aposta no desenvolvimento do setor de pescados para aumentar a competitividade logística portuária e tracionar o potencial de crescimento do Estado no comércio doméstico e internacional.

Além da lagosta, o setor busca incentivar a produção do atum, da tilápia e do camarão, bem como desenvolver a indústria de beneficiamento desses produtos para aumentar o valor agregado da produção cearense.

Foto do Ana Karina Frota

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