Mestre em Ciência Política pela Universidade Clássica de Lisboa, Pós-graduada em Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília, Presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimentos da Adece, Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Membro do Conselho de Relações Internacionais da FIEC – CORIN.
A cera de carnaúba, um dos principais produtos exportados pelo Ceará, tem origem na chamada “Árvore da Vida”.
As suas folhas são a fonte para a cera mais dura do mundo. Além da cera, as folhas da palmeira já foram usadas em telhados de palha. Da sua fibra, eram feitas cordas, tapetes e vassouras. Os caules das folhas eram utilizados em cestos e persianas.
Os troncos já foram utilizados na construção de casas e suas raízes eram usadas para fins medicinais. Por essa razão, ela foi devidamente chamada de a “Árvore da Vida” pelos brasileiros.
Sam Johnson, líder da quarta geração da SC Johnson, afirmou: “Eu acho que meu pai viu algo de si próprio naquela palmeira porque ela representava a força. Ela representava a sustentabilidade. Ela representava um benefício para a comunidade. ”
Desde a infância, Sam Johnson, escutava histórias da “Expedição Carnaúba” realizada por seu pai, Herbert. A aventura aconteceu em 1935 e ficou marcada como um dos maiores empreendimentos da família. Herbert viajou dos Estados Unidos até Fortaleza em um avião sem sistema de comunicação ou satélite.
A cera de carnaúba foi o ingrediente principal de praticamente todos os produtos da SC Johnson naquela época. Antes de Herbert falecer em 1978, ele fez o seguinte pedido: Ele queria que a folha da carnaúba fosse esculpida em sua lápide. Mais do que uma planta, a folha veio para simbolizar os valores que a SC Jhonson estimava tanto.
Atualmente, a cera de carnaúba ocupa a quinta posição no ranking dos principais produtos exportados pelo Estado do Ceará.
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