Mestre em Ciência Política pela Universidade Clássica de Lisboa, Pós-graduada em Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília, Presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimentos da Adece, Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Membro do Conselho de Relações Internacionais da FIEC – CORIN.
.Geoeconomia é área pouco estudada e que precisa de atenção para sabermos como aproveitar oportunidades de negócios a partir dos potenciais de cada país
Foto: FÁBIO LIMA
Apesar do país ser um dos principais produtores agrícolas do mundo, a economia do Brasil é fundamentalmente dependente das exportações do Agronegócio
A convergência entre a geografia e a economia resulta na forma como as relações econômicas internacionais afetam e são afetadas pela geografia. Nesse contexto, a Geoeconomia ainda é uma área pouco estudada no Brasil. O mundo passa por transformações impactantes. A nova visão de mundo nos desafia e exige respostas cada vez mais ágeis.
Apesar do país ser um dos principais produtores agrícolas do mundo, a economia do Brasil é fundamentalmente dependente das exportações do Agronegócio. No momento presente, setores como energia, infraestrutura e tecnologia atraem um relevante número de investimentos estrangeiros.
Compreender como forças econômicas internacionais afetam o Brasil e sua posição no mundo pode ser um diferencial competitivo expressivo para o país. Não temos (nunca tivemos) uma estratégia de longo prazo. É fato que estratégias geoeconômicas mundiais, tracionam o desenvolvimento econômico e o crescimento de um país ou região.
O Ceará tem vantagens competitivas significativas. Assume protagonismo com a atração e captação de investimentos estrangeiros. É necessário apoiar empresas que visualizam a internacionalização como uma estratégia empresarial. O mundo não tem mais fronteiras.
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