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Economia conturbada e oportunidades na União Europeia
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Mestre em Ciência Política pela Universidade Clássica de Lisboa, Pós-graduada em Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília, Presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimentos da Adece, Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Membro do Conselho de Relações Internacionais da FIEC – CORIN.

Economia conturbada e oportunidades na União Europeia

Se a UE fosse um país, ela seria considerada o segundo principal destino das exportações brasileiras
Operações de carga no Porto do Pecém (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE Operações de carga no Porto do Pecém

Em tempos de economia conturbada, instabilidade e incertezas econômicas globais, empresas seguem na busca de mercados alternativos visando fortalecer a competitividade da indústria brasileira e a aceleração do desenvolvimento produtivo.

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), publicou em março do ano corrente o perfil de comércio e investimentos, como foco na União Europeia (UE).

A tensão política comercial dos Estados Unidos com a provável aplicação de tarifas expressivas gerou espaços interessantes visando a diversificação das exportações brasileiras para a UE.

Se a UE fosse um país, ela seria considerada o segundo principal destino das exportações brasileiras. Países Baixos, principal centro de conexões do continente, Espanha e Alemanha são os principais destinos das exportações do Brasil para o bloco. Para o Ceará, França, Países Baixos e Itália são os principais importadores.

A finalização das negociações do Acordo entre o Mercosul e a União Europeia pode facilitar o acesso a mercados, diminuir barreiras tarifárias e estimular setores relevantes como agroindústria, energia e manufatura.

A economia da UE não deve crescer de forma expressiva em 2025. Nações como a Grécia e a Espanha terão taxas de crescimento mais rápidas do continente, por conta do apoio de fundos específicos da região e setores de turismo mais ativos. A Alemanha, economia principal do bloco, deve ter um crescimento mais lento.

As exportações são concentradas em commodities, a diversificação da pauta exportadora brasileira permanece sendo o principal desafio no comércio com o bloco europeu.

Os países concorrentes do Brasil em seus produtos exportados para a União Europeia são, principalmente, China, EUA e Reino Unido.

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