Com formação em desenvolvimento mobile pelo IFCE e pela Apple Academy, junto ao seu conhecimento em Design e Animação, atuação em UI|UX e experiência na criação de aplicativo móveis, fundou a Startup Mercadapp. É amante dos livros, da música, do teatro e do ballet. Tudo isso sempre junto e misturado a tecnologia e inovação. Escrever sempre foi seu refúgio dentro dessa jornada tão desafiadora, que é ser uma jovem mulher empreendedora
Eu precisava vivenciar algum espetáculo na Ópera Garnier. Eu sou apaixonada por balé desde pequena. Eu queria passar meu aniversário em Paris
Foto: Arquivo pessoal
Opéra Garnier, em Paris
Era meu aniversário, decidi me dar um presente que vinha adiando há muito tempo: assistir a um balé na Ópera Garnier, em Paris.
Eu precisava vivenciar algum espetáculo na Ópera Garnier. Eu sou apaixonada por balé desde pequena. Eu queria passar meu aniversário em Paris. Juntei esses fatos e montei a combinação perfeita para me presentear.
Já comecei a pesquisar a agenda de espetáculos com meses de antecedência e encontrei, nada mais, nada menos, que a apresentação de Jerome Robbins, coreógrafo que ficou conhecido por unir o balé clássico com o moderno, e também por ser um dos nomes por trás de West Side Story.
Cheguei com antecedência, e logo ao entrar no prédio já entendi por que ele é tão conhecido. A Opéra Garnier é uma construção grandiosa. O saguão principal, com sua escadaria em mármore, lustres imensos e paredes detalhadas, impressiona de cara.
Foi projetada pelo arquiteto Charles Garnier no século XIX e inaugurada em 1875. Tudo ali é pensado para impactar, do teto da sala principal, pintado por Marc Chagall, até as esculturas e pinturas que decoram o hall.
O Palais Garnier foi construído por encomenda de Napoleão III, como parte da transformação urbanística de Paris sob o Segundo Império. O jovem arquiteto Charles Garnier venceu um concurso público e entregou uma obra monumental com 30 tipos de mármores, esculturas de deuses gregos, mosaicos, pinturas e uma escadaria majestosa sob uma abóbada de 30 metros de altura.
É uma das casas de ópera mais importantes do mundo, com capacidade para quase 2 mil pessoas. O palco é enorme, com estrutura que comporta orquestras, coros e grandes companhias de dança. O teatro ainda mantém vários elementos originais, como o famoso lustre de 7 toneladas que domina o teto da sala principal.
A apresentação de Robbins foi cheia de energia e técnica, com coreografias que alternavam momentos mais clássicos com movimentos mais contemporâneos. O público era uma mistura de locais e turistas, todos vestidos com um pouco mais de elegância, mas nada muito diferente da elegância natural de Paris.
Durante o intervalo, era possível circular pelos salões da ópera, tirar fotos e observar os flashes de fotos e o típico copo de espumante nas mãos de quem aproveitava a noite com calma.
Assistir ao balé ali foi, além de emocionante, uma oportunidade de conhecer um espaço histórico em funcionamento. Em vez de apenas visitar durante o dia, como fazem muitos turistas, ver o teatro ganhando vida à noite deu outra dimensão à experiência. Saí satisfeita, não só pelo espetáculo, mas por ter vivido Paris de um jeito mais autêntico, e tão meu, no meu dia.
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