155 E Anel Viário: Acidentes na CE-155 são uma fratura exposta na política de desenvolvimento industrial
Jornalista, colunista de Economia da rádio O POVO/CBN; Coordenador de Projetos Especiais do Grupo O POVO DE COMUNICAÇÃO; Co-Autor do livro '50 Anos de Desenvolvimento Industrial do Ceará' e autor dos 'Diálogos Empresariais', dois livros reunindo depoimentos de líderes empreendedores do Estado do Ceará
155 E Anel Viário: Acidentes na CE-155 são uma fratura exposta na política de desenvolvimento industrial
A situação tem se agravado com o transporte para exportação de pás eólicas de grande porte e aços laminados da Siderúrgica do Pecém, enlameado pelas chuvas constantes na região. O que não serve de pretexto para a logística do principal hub de exportação do Estado.
Na semana passada, duas supercarretas que operam na logística do Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, sofreram acidentes graves, não registrados pela mídia, um deles com feridos. Estavam em atividades utilizando a famigerada CE-155, que liga a BR-222 ao Porto. As causas do acidente? Lógico, as más condições de tráfego na estrada, cheia de crateras e obras inacabadas, como tenho conferido há anos em minhas colunas no O POVO/CBN.
A situação tem se agravado com o transporte para exportação de pás eólicas de grande porte e aços laminados da Siderúrgica do Pecém, enlameado pelas chuvas constantes na região. O que não serve de pretexto para a logística do principal hub de exportação do Estado.
A CE-155 vem causando dor de cabeça generalizada entre os responsáveis pela sua obra de duplicação, desde a Superintendência de Obras Públicas do Ceará (SOP) ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), passando por empreiteiras desiludidas com o projeto por conta de licitações impróprias para as exigências do tráfego pesado na rodovia.
Além de dezenas de reuniões realizadas pela Federação das Indústrias do Ceará e o governo do Estado com resultados pífios na busca de uma solução para a obra.
Na semana passada, a governadora Izolda Cela reuniu-se com os entes responsáveis por esse desmando nas duas rodovias mais estratégicas para a política de desenvolvimento industrial do Estado, no caso a CE-155 e o interminável anel viário, ambas a cargo da SOP/DENIT.
Isto depois de anunciar a liberação de R$ 477 milhões para recuperação de estradas intermunicipais, eleitoralmente eficazes mas longe de ter o significado econômico com a importância dos dois eixos que ligam o Pecém e o Porto do Mucuripe.
Espera a governadora, segundo se apurou, a estadualização definitiva dessas obras, depois de articulações feitas com o Dnit. Como se nota, uma disputa inusitada com os jogadores dando trombadas em campo, a torcida organizada apostando em resultados, aguardando que o VAR interminável decida pelo recomeço do jogo.
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