Plínio Bortolotti integra do Conselho Editorial do O POVO e participa de sua equipe de editorialistas. Mantém esta coluna, é comentarista e debatedor na rádio O POVO/CBN. Também coordenada curso Novos Talentos, de treinamento em Jornalismo. Foi ombudsman do jornal por três mandatos (2005/2007). Pós-graduado (especialização) em Teoria da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
O ataque mais agressivo partiu de um serviçal dos Estados Unidos, um ex-brasileiro, filho de um ex-presidente condenado
Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados | Evaristo Sá/AFP | Fellipe Sampaio/STF
Eduardo Bolsonaro, Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes
Logo após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro — agora oficialmente chefe de organização criminosa —, representantes do governo dos Estados Unidos reagiram.
(De princípio, pensei em incluir Eduardo Bolsonaro na categoria “representante” dos EUA. Porém, ele serve ao governo americano como simples lacaio, catando as migalhas políticas que caem do banquete fascistoide trumpista.)
Na sequência, iniciou-se o tiroteio verbal contra o governo brasileiro e o Supremo Tribunal Federal (STF), na contramão do que fizeram jornais do mundo inteiro.
A condenação de Bolsonaro foi elogiada pelas nações civilizadas pela coragem do STF em fazer o julgamento sem se importar com a violenta pressão exercida pelo (ex-)grande irmão do Norte.
Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, disse que os americanos vão “responder de forma adequada” à condenação de Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A embaixada americana também se manifestou, classificando o ministro do STF Alexandre de Moraes de “violador dos direitos humanos”. Em psicologia, esse comportamento tem o nome de “projeção”, mas pode chamá-lo de hipocrisia.
O ataque mais agressivo partiu do serviçal dos EUA, o ex-brasileiro Eduardo Bolsonaro. Em declaração ao portal Metrópoles, ele ameaçou o Brasil com uma intervenção militar, com a “vinda de caças F-35 e de navios de guerra”, liderada pelo Tio Sam.
Pelo jeito, o fracasso subiu à cabeça de Eduardo Bolsonaro e ele passou a delirar. Será que ele pensa que os EUA vão mandar o Rambo para resgatar o paipai dele? Nesse jogo bruto, Eduardo é somente uma pecinha insignificante, movida de acordo com interesses americanos.
Chegou a hora de separar os homens dos meninos; os verdadeiros patriotas dos patrioteiros; os democratas dos autocratas. Quando a liberdade e a democracia estão em jogo, não existe ”caminho do meio”. É preciso fazer escolhas para ficar do lado certo da história.
É hora de dizer que os partidos que se classificam como “direita democrática”, mas abraçam a extrema direita, objetivamente estão favorecendo os candidatos a ditador.
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