Plínio Bortolotti integra o Conselho Editorial do O POVO e participa de sua equipe de editorialistas. Mantém esta coluna, é comentarista e debatedor na rádio O POVO/CBN. Também coordenada curso Novos Talentos, de treinamento em Jornalismo. Foi ombudsman do jornal por três mandatos (2005/2007). Pós-graduado (especialização) em Teoria da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
Apesar da queda da vantagem em relação aos adversários, contabilizando-se nove dos possíveis disputantes, Lula venceria a todos em um possível segundo turno
Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
REAÇÃO de Lula após megaoperação estreitou margens de vitória, segundo pesquisa
Pesquisa da Genial/Quaest mostra que a aprovação do governo do presidente Lula parou de crescer. O levantamento revela que o índice de aprovação oscilou de 48% para 47%, com a desaprovação saindo de 49% para 50%. Os dados foram divulgados na quarta-feira (5/11/2025)
O levantamento foi realizado após a "megaoperação" no Rio de Janeiro que, como mostraram diferentes pesquisas, foi apoiada pela maioria dos habitantes do Rio, recebendo também aprovação em todo o País — e ainda entre os moradores de favelas do Rio de Janeiro.
Por óbvio, não é uma boa notícia para Lula o breque em sua linha ascendente de aprovação. Por outra vista, observa-se que o posicionamento forte do presidente não causou grandes estragos em sua popularidade, mesmo contrariando a chamada “opinião pública”. Além disso, ele demarcou uma posição, enquanto a esquerda vacilava em contrariar a onda de apoio à operação.
Além disso, o abalo que a declaração de Lula pode ter provocado vai se diluir no decorrer do tempo. O governador do Rio, Cláudio Castro (PL) detectou essa possibilidade. Assim, de olho nas eleições do próximo ano (ele quer ser senador), percebeu que é preciso continuar alimentando as feras. Por essa razão o, informou que tem "mais dez" operações do mesmo tipo agendadas.
Outra pesquisa da Genial/Quaest, divulgada na quinta-feira (13/11) aponta que reduziu a vantagem que Lula tinha contra possíveis adversários nas eleições do próximo ano. Porém, não a ponto de abalar a vantagem que o presidente detém sobre seus concorrentes.
Apesar da queda na diferença, contabilizando-se nove dos possíveis adversários de Lula nas próximas eleições, ele venceria todos, considerando-se um hipotético segundo turno na disputa presidencial. A exceção seria no enfrentamento com Bolsonaro, em que haveria empate dentro da margem de erros, de dois pontos percentuais para mais e para menos: Lula com 42% das intenções de voto e Bolsonaro com 39%.
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