Sara Oliveira é repórter especial de Cidades do jornal O Povo há 10 anos, com mais de 15 anos de experiência na editoria de Cotidiano/Cidades nos cargos de repórter e editora. Pós-graduada em assessoria de comunicação, estudante de Pedagogia e interessadíssima em temas relacionados a políticas públicas. Uma mulher de 40 anos que teve a experiência de viver em Londres por dois anos, se tornou mãe do Léo (8) e do Cadu (5), e segue apaixonada por praia e pelas descobertas da vida materna e feminina em meio à tanta desigualdade.
Na Câmara Municipal de Fortaleza, entre os 43 nomes eleitos, nove são mulheres. Cinco delas foram reeleitas, uma está em seu terceiro mandato seguido e outra no terceiro mandato intercalado.
Os números ainda são muito aquém do que a necessidade e quantidade de pautas a serem discutidas demanda. Na Capital, foram eleitas Adriana Gerônimo (Psol), Ana Aracapé (Avante), Kátia Rodrigues (PDT), Priscila Costa (PL), Professora Adriana Almeida (PT), Bá (PSB), Bella Carmelo (PL), Carla do Acilon (DC), Mari Lacerda (PT). Cinco delas foram reeleitas, uma está em seu terceiro mandato seguido e outra no terceiro mandato intercalado.
Apesar do avanço na legislação eleitoral e dos números aqui demonstrados, que confirmam estatisticamente tão bem a desigualdade de gênero nos assentos políticos, é possível identificar uma ampliação no perfis das mulheres eleitas. Na Câmara Municipal de Fortaleza, essa diversidade pode ser constatada nas propostas e/ou matérias legislativas apresentadas pelas mulheres eleitas.
As pautas contemplam diferentes demandas, de realidades distintas, o que é fundamental para a representatividade de também diferentes cenários de uma mesma Fortaleza. Politicamente, socialmente, culturalmente, economicamente. Economicamente, sobretudo. Os anseios são diversos e podem estar relacionados a bairro/território, gênero, raça, categoria profissional, orientação sexual, história de vida.
É preciso, entretanto, monitorarmos quais temáticas estarão protagonizando os debates, quais promovem avanços e quais trazem o risco dos retrocessos. Quais Projetos de Lei as vereadoras eleitas apresentam, como eles são discutidos e como darão conta de amenizar as desigualdades e, principalmente, a restrição aos direitos das mulheres. Não é ser eleita, estar lá, engajar nas redes sociais, usar nomes de políticos conhecidos, defender bandeiras e pronto. Precisa fazer diferença, ser atuante, constitucional e representativa. As mulheres precisam!
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