Sara Oliveira é repórter especial de Cidades do O Povo há 10 anos, com mais de 15 anos de experiência na editoria de Cotidiano/Cidades nos cargos de repórter e editora. Pós-graduada em assessoria de comunicação, estudante de Pedagogia e interessadíssima em temas relacionados a políticas públicas. Uma mulher de 40 anos que teve a experiência de viver em Londres por dois anos, se tornou mãe do Léo (8) e do Cadu (5), e segue apaixonada por praia e pelas descobertas da vida materna e feminina em meio à tanta desigualdade
Um homem deu 61 murros no rosto da namorada, dentro de um elevador em Natal (RN). A brutalidade reforçada pelo machismo e pela misoginia presentes na nossa sociedade gerou cenas que chocaram o Brasil, mais uma vez! E mostraram também um modus operandi inerente à covardia da violência contra a mulher
Foto: Reprodução/Instagram
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De acordo com informações da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher em Natal, o casal estava em um churrasco na piscina do prédio. O crime aconteceu quando eles subiam para o apartamento da vítima e a mesma se recusou a sair do elevador, ação que depois foi justificada: ela já temia uma agressão e optou por ficar onde havia câmeras.
Mas a vigilância não inibiu o criminoso. A brutalidade reforçada pelo machismo e pela misoginia presentes na nossa sociedade gerou cenas que chocaram o Brasil, mais uma vez! E mostraram também um modus operandi inerente à covardia da violência contra a mulher.
Uma sequência de cenas que já foi presenciada ou vivida por muitas mulheres: uma discussão entre casal, crises de ciúmes e desentendimentos em público, onde muitas vezes é mantida certa aparência social. Todos notam, mas ninguém se intromete.
Porém, a grande maioria das agressões sofridas por mulheres é velada, escondida, não denunciada. Em 64% dos casos de feminicídios, as mortes acontecem dentro da própria residência da vítima.
Em depoimento à Polícia, Igor disse que teve uma crise claustrofóbica, que a vítima não quis abrir a porta do apartamento para que ele retirasse seus pertences e que ela ainda rasgou sua camisa. Diversas justificativas, também já conhecidas.
“Na hora, eu surtei”, “Ela me provocou”, “Eu não sou assim”, “Quem me conhece sabe”. Frases que tentam dissimular crimes e apelam para a impunidade em um País que precisa, cada vez mais, prevenir, tipificar e punir a violência sofrida por mulheres. Que a tentativa de feminicídio ocorrida em Natal não seja só mais um caso a ser noticiado, esquecido e impune.
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