
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
Por Hamilton Nogueira. Pedagogo, jornalista, ex-analista de sistemas e mestre em Ciência Política com trabalho em Desinformação. Escreve sobre Tecnologia na perspectiva do comportamento, desenvolvimento e esperança de dias melhores
Por 8 votos a 3 será preciso rever a forma como tratamos a comunicação pública por meio das redes chamadas sociais. Essa votação ocorreu no Supremo Tribunal Federal na forma de uma mudança de entendimento. Mas tem consequência e profundidade imediata. Não impede que o Congresso Nacional faça sua regulamentação. Talvez até acelere.
A partir de agora conteúdos criminosos ou ofensivos, devem ser apagados a partir da notificação de quem se apresenta como vítima. Canais digitais serão criados para tal. Não vale para crimes contra a honra a exemplo de calúnia, injúria e difamação. Porque as plataformas agirão conforme decisão judicial.
Outra questão: atos democráticos, pornografia infantil, ódio contra a mulher, induzir ao suicídio e outras abordagens abjetas, mas que geram cliques e, por incrível que pareça, geram riqueza para alguns, têm que ser tiradas no nascedouro pelas próprias empresas. Há uma carga subjetiva? Há. O direito é cheio disso, portanto nenhuma novidade.
Há lacunas? Claro, mas houve ação e debate. E tamanha é a força insidiosa, e a mutabilidade, e os descaminhos pelos quais se fazem os crimes nessas redes, que as discussões precisam ser regulares. Sempre. Nossa pressa e politização demanda uma pergunta: o STF acertou? Acertou ao agir. Se a consequência será um ambiente digital mais salubre, só o tempo dirá.
Prof. Mauro Oliveira, na mais recente live do Tecnosfera, disponível no canal do YouTube do O POVO, fala em "colonização digital invisível". No século passado, um quinto das riquezas exploradas iam para o colonizador. Era o quinto dos infernos.
Hoje, colocamos o número do cartão com orgulho para todo serviço de streaming, espaço em cloud, geração de texto, som, imagem por IA, e demais serviços tecnológicos ofertados aqui, porém com grande transferência de dinheiro para as matrizes internacionais. É uma colonização intelectual e econômica mais suave.
A provocação do fundador do Pirambu Innovation é que "é preciso desenvolver inteligência aqui para mais desenvolvimento tecnológico e econômico no Brasil".
Visitantes do Palácio de Versalhes, na França, terão acesso a uma tecnologia nova. Será possível conversar com estátuas e demais obras. É um passo além do audioguia que fala sobre o passado do local, simploriamente. A novidade é fruto de uma parceria com duas empresas de inteligência artificial, claro. Não poderia vir de outra abordagem. Uma é a americana OpenAI.
A outra tem o sugestivo nome de Ask Mona, em cujo site, logo no começo, já apresenta a pergunta que intriga a humanidade: why are you smiling? É feito para ser fácil, porque quer aposentar aqueles equipamentos com fio, que via de regra apresentam problema. E a solução é usar tudo em seu celular, um velho QR Code e seu próprio fone de ouvido. É pura experiência do usuário.
Termina nesta segunda, 30, as inscrições para programa de mentoria em inovação, fruto da parceria entre o Grupo Hapvida e o Ninna Hub. O Programa promete "mentorias exclusivas e gratuitas para startups com foco em acelerar o desenvolvimento de soluções inovadoras na área da saúde".
Está na terceira edição. Podem se inscrever startups que estejam, no mínimo, em estágio de pré-operação, com ao menos uma venda, operação e atração. Serão selecionadas até 50 startups que ofereçam soluções externas à saúde, com propostas inovadoras nas áreas de logística, educação, IA, gestão, e outras.
Tecnologia e comportamento andam juntos. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.