
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) elegeu ontem a juíza Cleide Alves de Aguiar como nova desembargadora. Antes no comando da 3ª Câmara de Direito Privado, a magistrada, que vai ocupar a vaga deixada com a aposentadoria de Maria Vilauba Fausto Lopes, torna-se assim a 20ª mulher a compor o pleno do TJCE. Nos últimos anos, a corte vem ampliando a representatividade feminina em seu corpo de julgadores. Atualmente, as mulheres são 40% do total de assentos. Apenas em 2022, cinco juízas foram escolhidas como desembargadoras - quatro delas por mérito e uma por antiguidade. A nomeação da nova integrante deve ser assinada pelo governador Elmano de Freitas (PT) nos próximos dias.
Sob a alçada do TJCE, o número de Juizados de Violência Doméstica passou de um para sete em pouco mais de dez anos - dois em Fortaleza, dois na RMF e três no Interior. Um oitavo está previsto para Quixadá ainda em 2024.
Entre os anos de 2022 e 2023, houve um crescimento de 20,6% na concessão de medidas protetivas para mulheres, considerando-se somente os dois juizados da capital cearense. Foram quase mil medidas a mais nessas unidades.
Por falar em presença feminina em espaços de poder, a vereadora Adriana Gerônimo (Psol) celebrou que, pela primeira vez, a bancada de mulheres na Câmara chegou a dez membros, mas enfatizou que isso está longe do ideal.
"Somos a maioria das eleitoras", disse à coluna, "mas a gente não consegue estar representada na Câmara, que tem 43 assentos e só 9 eleitas". A 10ª é a suplente Anna Karina (Psol), que assumiu com a licença de Gabriel Aguiar.
Pretendente a uma cadeira na Câmara, Kamila Cardoso (União) projetou desafios que tem pela frente. "Como mulher, nova no cenário político, me senti honrada por ter sido procurada por diversos partidos", declarou ao O POVO.
Kamila já foi testada outras vezes nas urnas, uma como candidata a vice-prefeita de Capitão Wagner (União) nas eleições de 2020 e outra como postulante ao Senado, agora em 2022, ano em que teve boa votação em Fortaleza.
Deputada federal e pré-candidata ao Paço, Luizianne Lins defendeu prévias no PT para definição de nome. "A prévia é um mecanismo de escolha estatutário e regimental do PT. Essa possibilidade é algo natural para a base", afirmou à coluna.
Segundo a ex-prefeita, no entanto, o debate sobre modelo de escolha ainda está sendo feito dentro do partido, o que inclui o grupo com 1/3 dos membros do diretório que subscreveu uma nota em apoio a sua candidatura.
Luizianne também relatou que espera reunião com o chefe do Abolição. "Estou aguardando uma conversa com o governador Elmano, que estava hospitalizado, e com o presidente Lula para depois tomarmos essa decisão", explicou.
O Ceará perdeu ontem Andréa Saraiva, historiadora e pesquisadora de cultura oral, mente inquieta que transitou por muitos campos. O cerimonial de despedida começa com velório às 7 horas, missa às 15h30 e sepultamento às 16h, no Cemitério Jardim Metropolitano, no 6º anel viário, no Eusébio.
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