
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O secretário da Casa Civil do Ceará, Chagas Vieira, esteve em entrevista na Rádio CBN nesta sexta-feira, 6, e não descartou a possibilidade de pré-candidatura para a eleição de 2026. Atualmente, o secretário já foi cotado por aliados como candidato ao Senado e como vice do governador Elmano de Freitas (PT).
Conforme Chagas, os rumores acerca de seu nome surgem a partir de uma “relação que se criou” entre prefeitos e deputados do Estado. “Isso começou a surgir muito naturalmente (...) Eu tô muito tranquilo quanto a isso”, avalia secretário.
“Uma coisa eu quero dizer com a mais absoluta sinceridade: eu não retornei ao governo com qualquer plano de candidatura. Eu retornei para trabalhar, para prestar contas com a população e fazer os projetos avançarem (...) Não partiu de mim, em momento nenhum, esse movimento que começou a colocar meu nome em uma possível candidatura”, afirma.
“Quando surge um nome, uma possibilidade, você diz ‘poxa vida, é um reconhecimento de um trabalho’”. No entanto, o secretário afirma que, a preço de hoje, está focado em “trabalhar e dar resultado”. “O que vai ocorrer daqui a um ano, com o afunilamento das discussões e logo depois das convenções, isso vai acontecer no momento certo”, informa. Ele ainda diz não estar “ansioso” em relação à eleição, assim como, na perspectiva do chefe, a oposição está.
É a terceira vez que Chagas assume o posto na Casa Civil, sendo secretário da pasta também nos governos de Camilo Santana (PT) e Izolda Cela (PDT). Após atuação nas três gestões, Chagas considerou seu trabalho como “maduro”.“Eu não diria que (atuação) muda conforme o governador, muda conforme o contexto político”, diz.
“Era um governo de muitas ações, mas que muitas vezes essas ações não estavam chegando nas pessoas (...) Era um governo que vinha muitas vezes sendo duramente atacado por um grupo de oposição cada vez mais tentando antecipar uma eleição, criando narrativas falsas e que não tinham contraponto”, afirma Chagas. “Não faltava liderança, faltava reforçar”, completa.
por Camila Maia - Especial para O POVO
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