
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Com menos de um mês para o Processo de Eleições Diretas (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT), a corrente Campo de Esquerda – liderada hoje pela deputada Luizianne Lins (PT) – descarta a possibilidade de unidade com grupos majoritários. Candidata à presidência do PT Ceará, a vereadora Adriana Almeida reconhece que a disputa não será “fácil”, mas afirma que pretende ser uma “alternativa” para a militância da sigla.
“O cenário, a nossa avaliação, segue como está. A nossa candidatura está mantida até o fim. Não tem nenhuma proposta em relação a isso. E a gente quer mesmo é dialogar com a militância. O nosso objetivo é participar nesta eleição, claro e óbvio que seria ganhar a eleição, mas é principalmente para colocar uma alternativa à esquerda para a nossa militância e abrir esse diálogo”, destaca a candidata.
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Em entrevista à Vertical, a parlamentar complementa: “O outro lado, com a candidatura do Conin, é uma representatividade de grandes poderes. Não é abertamente, mas a gente sabe muito bem que é uma campanha é abraçada por diversos deputados alinhados ao Guimarães, ao Camilo, ao Elmano. Então não é fácil, não é disputa fácil”, diz.
A candidata, por sua vez, reconhece o apoio da deputada federal Luizianne Lins (PT) ao Campo de Esquerda, uma das lideranças do grupo. “Para a gente aqui, aliado com a nossa companheira de luta, Luizianne Lins (...) o mais importante, e aí eu deixo esse recado aqui para quem acha que nossa candidatura é pequena, sem expressão, o mais importante é ter coragem. É isso que a gente tá fazendo dentro do PT, tendo coragem de dizer que nós temos propostas”, continua.
“Temos, sim, propostas divergentes internamente, mas que acabada a eleição, estaremos todos juntos em defesa do nosso governo Lula, do nosso governo é humano, com a ideia do que for aprovado", finaliza.
por Camila Maia - Especial para O POVO
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