
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O aniversário do ex-prefeito Roberto Cláudio (sem partido) foi marcado por uma série de acenos do bloco de oposição para 2026, um deles o de Ciro Gomes (PDT), o qual não descartou concorrer o Governo Estadual do Ceará no próximo pleito. A base aliada ao governador Elmano de Freitas (PT), por sua vez, reconhece gesto como “projeto pessoal de tentar a qualquer custo voltar ao poder”.
“Todo mundo tem o direito de se colocar como candidato, mas a verdade é que o povo cearense sabe que Ciro não tem compromisso com o Ceará e sim com um projeto pessoal de tentar a qualquer custo voltar ao poder”, reconhece deputada Larissa Gaspar (PT) em entrevista à Vertical, nesta segunda-feira, 18.
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A parlamentar na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) destaca também a sucessão de “derrotas eleitorais” do até então pedetista ao nível nacional e municipal. “Ele vem de derrotas eleitorais bastante contundentes, na última eleição ficou em terceiro lugar no Estado e o Sarto, seu candidato em Fortaleza, não foi nem para o segundo turno”, diz.
Ciro não cravou sua candidatura ao Abolição para o próximo pleito, mas afirmou ser “um homem de luta”, com a tarefa de “unir todos os cearenses”.
“Pode dizer, tem lá o Ciro, tem lá o Roberto Cláudio (pré-candidatos). Eu, por exemplo, voto no Roberto, está mais novo. Mas cada um tem que assumir o compromisso de fazer o que for necessário fazer”, reiterou em discurso.
Discurso de Ciro foi considerado “oportunismo” por parlamentar. “Após bom tempo sumido, para tentar aparecer novamente, usa todo o seu descontrole para atacar o PT e convencer a extrema-direita que é um candidato confiável, não vejo o povo acreditar nessa balela, todo mundo já sabe do oportunismo do Ciro. Ele não é confiável”, diz.
Deputado estadual De Assis Diniz (PT) ainda classificou Ciro Gomes como “ex de tudo”, além de pontuar antiga aliança entre ele e Camilo Santana (PT), quando govenador do Ceará;
“Ela traz um ressentimento e um ódio, um ódio daquele que no verão passado, Camilo Santana era o pai, era a mãe, era o grande, tudo isso que o Ciro dizia lá atrás”, pontua De Assis. “Quem mudou não foi o Camilo, quem mudou e mudou para pior o Ciro Gomes, se aliando com o que existe da do chorume, da lama, do esgoto da política local e nacional”, contrapõe deputado.
Ele continua: “Ciro é candidato e quem trabalha, quem desenvolve, quem fortalece suas políticas e seus programas, não pode tá pensando no que diz a oposição. Muito pelo contrário, tem que trabalhar, construir e é isso que o governador Elmano faz.
por Camila Maia - Especial para O POVO
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