Logo O POVO+
Federação União-PP não "amedronta" e pode se aliar a Elmano, avaliam petistas
Foto de Vertical
clique para exibir bio do colunista

Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza

Vertical política

Federação União-PP não "amedronta" e pode se aliar a Elmano, avaliam petistas

Base aliada aguarda debate interno de lideranças da "superfederação" para definição de posicionamento no Estado
De Assis e Guilherme Sampaio naturalizam disputas no PT e veem consenso para presidência da sigla no CE
 (Foto: Julio Caesar - Fábio Lima)
Foto: Julio Caesar - Fábio Lima De Assis e Guilherme Sampaio naturalizam disputas no PT e veem consenso para presidência da sigla no CE

Com federação União-Progressista (UPP) formalizada na última terça-feira, 19, parlamentares da base não descartam a permanência de grupo no alinhamento com o governador Elmano de Freitas (PT). Petistas da Alece ainda sustentam que oposição da Federação “amedronta” base.

Líder de governo na Casa, deputado Guilherme Sampaio (PT) ressaltou nesta quarta-feira, 20, que aguarda debate interno de lideranças da federação para definição do grupo como aliado ou oposicionista no Estado. No Ceará, tanto o União Brasil quanto o Progressistas possuem vínculos com base petista, com figuras como Roberto Pessoa (União), prefeito de Maracanaú, e Zezinho Albuquerque (PP), secretário de Cidades do Estado.

LEIA TAMBÉM | Base tentou "puxar" União Progressista com filiação de Júnior Mano, diz deputado

“Eu vejo que a União Progressista tem dois grupos, no caso aqui do Ceará, uma parte das lideranças da União Progressista apoia o governo de Elmano e tem uma parte mais ligada ao bolsonarismo e à extrema-direita”, diz Sampaio.

Parlamentar continua com crítica: “Caberá a federação fazer esse debate interno de qual posicionamento político que ela quer ter nesse momento histórico, em que a extrema-direita está patrocinando uma sabotagem da economia nacional a partir do tarifaço praticado pelo Trump”, sustenta.

A expectativa dos parlamentares da nova federação é que o ex-deputado federal e presidente estadual do União Brasil, Capitão Wagner, comande grupo no Ceará. Wagner, por sua vez, já defendeu o status oposicionista em âmbito estadual.

Perguntado sobre o futuro posicionamento dos recém-federados, líder do governo Elmano espera que “o bom senso e a democracia prevaleçam”. “Torcemos sempre para que os democratas se posicionem em todos os partidos e apoiem projetos que são defensores da democracia e da soberania, e o Governo do Ceará é um desses projetos”, argumenta.

'Não nos amedronta', diz deputado sobre futuro da Federação União-PP

Em outra perspectiva, De Assis Diniz (PT), deputado estadual, afirma: “Há muita discussão política, mas não nos amedronta, nos não nos deixa desconfortável”. “Tem um debate das senadorias e governadores nos vários estados, sendo constituído no debate interno, nas federações (...) Vejo Com muita naturalidade”, fala sobre a indefinição do agrupamento.

“Vamos lembrar os partidos lá de trás, os históricos PMDB, MDB, o PSD, o próprio PP, o PTB, nunca teve uma centralidade para dizer: ‘nós fechamos e é inteiro’”, relembrou o petista. “É impossível a centralidade política desses partidos, até mesmo porque você não pode falar verdadeiramente de partidos. São agrupamentos que se organizam para disputar eleições”, aponta.

por Camila Maia - Especial para O POVO

Foto do Vertical

Política é imprevisível, mas um texto sobre política que conta o que você precisa saber, não. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.

O que você achou desse conteúdo?