
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Com tentativas de aproximação a nova federação União Progressista por parta da base governista estadual, deputada e secretária das Mulheres, Lia Gomes (PSB) rejeitou aliança com família Oscar Rodrigues. Em coletiva nesta quarta-feira, 3, deputada diz não pretender “subir no mesmo palanque” que o grupo do prefeito de Sobral.
"Eu entendo que essa é uma tentativa de trazer o União Brasil, que já estão vendo para trazer o partido com tempo e tudo para o lado do governo. Mas, eu pessoalmente não vejo com bons olhos”, ela afirma. “Eu não tenho condição de subir no mesmo palanque, não participarei de nenhum evento com o grupo dele”, garante secretária.
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Lia, que se envolveu em conflito direto no último pleito com atual gestor e pai do deputado federal Moses Rodrigues (União), alegou uma postura de oposição “muito baixa” na cidade. Eles fazem uma oposição muito baixa, sabemos de ameaças que eles fazem as pessoas (...) É muita perseguição. Articulando, fortemente, para desaprovar as contas do livro que foram aprovadas pelo Tribunal de Contas, também com ameaças a vereadores”, argumenta.
As declarações surgem no contexto ao qual o próprio governador Elmano de Freitas (PT) destaca maioria dos deputados federais do novo grupo – entre União e Progressistas – na base do governo. Aj Albuquerque (PP), Moses Rodrigues (União) e Fernanda Pessoa (União) são aliados de Elmano, enquanto Dayny Bittencourt (União) e Danilo Forte (União) fazem oposição na Câmara.
Deputada Lia Gomes ressalta também a presença do senador Cid Gomes na possível aproximação com parlamentares da União-PP. “O Cid é muito pragmático, eu já sou um pouco mais emocional”, diz. “Acho que conversou com o governo e pelo que disseram (...) Eu creio que ele entende, mas não gosta”, finaliza.
Apesar das investidas para aproximação, deputados estaduais do União Brasil rejeita posicionamento do governador e defendem a mesma postura de oposição defendida nacionalmente nessa terça-feira, 2.
“A partir de ontem, o governador Elmano vai deixar de opinar no partido dos outros. Eu fico muito preocupado quando não se respeitam as siglas partidárias. Nunca eu saí aqui para opinar nas decisões do PT. Eu nunca fiz críticas até mesmo aos afiliados do PT envolvidos com tramoias”, sustenta deputado Felipe Mota (União).
Sargento Reginauro (União), deputado estadual, por sua vez, pontua postura “categórica” contra alianças com PT. “A cobrança foi direta e agora é claro que se dará como um todo. Se respeitará o tempo de cada partido, não vamos sair enxotando as pessoas por conta da decisão, mas o presidente foi muito categórico e disse inclusive que haverá sanções para quem descumprir a determinação”, defende Reginauro.
por Camila Maia - Especial para O POVO
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