
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), se pronunciou nesta terça-feira, 16, sobre a prisão de 19 criminosos associados aos disparos de fogos de artifício em massa por diversas regiões de Fortaleza na noite desta segunda-feira, 15. Em vídeo publicado nas redes sociais, governador divulga momento de captura dos envolvidos, bem como o material apreendido.
“Trabalho da nossa polícia, ontem, com mais 19 prisões, após bandidos tentarem intimidar rivais soltando fogos em comunidades”, destaca o governador. “Minha determinação para nossas Forças de Segurança é ir pra cima, identificar e prender todos”, enfatiza.
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O gestor estadual também frisou as mais de 1440 prisões de criminosos envolvidos em facções só este ano. “(O número) vai aumentar. O trabalho da nossa polícia vai se intensificar a cada dia”, finaliza.
As últimas prisões foram registradas ainda na noite dessa segunda-feira, 15, pela Polícia Militar do Ceará (PMCE). Os disparos de fogos de artifício em registrados em inúmeros bairros ocorreram em meio ao conflito entre facções criminosas por controle de territórios na Capital.
O episódio gerou cobranças por parte das figuras de oposição ao governo Elmano, como os ex-prefeitos José Sarto (PDT) e Roberto Cláudio (sem partido). “O poder público sabe informar algo a respeito? Lembrando que em Fortaleza a queima de fogos de artifício com estampido é proibida”, questiona Sarto.
RC, por sua vez, cobrou “atitude firme” do líder estadual. “É responsabilidade do Governo trazer essa informação com precisão e verdade para todos nós. Com transparência, que não é favor, mas sim é uma obrigação do Governo. O cearense está cansado de viver com medo”, diz.
Em meio às cobranças, o secretário da Casa Civil, Chagas Vieira, pontuou a violência como um problema nacional, não somente do Ceará. “Parem de politizar a violência! Ela é nacional e atinge todos, de direita e esquerda. Ontem mataram um delegado em tocaia em SP. Já o RJ nem se fala. São governos de direita. Não tem partido nisso”, pondera.
por Camila Maia - Especial para O POVO
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