
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
Após medida de suspensão de 25 linhas de ônibus nesta segunda-feira, 29, em Fortaleza, vereadores cobram esclarecimentos da ação à Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) e ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus).
Conforme Gabriel Aguiar (PSOL), vereador na Câmara de Fortaleza, ofício questionando empresa e sindicato foi apresentado na Casa, com pedidos de explicações e dos cálculos para a tomada da decisão. “É o verdadeiro colapso aqui na cidade de Fortaleza. Essa realidade a gente já vem falando desde os primeiros dias do nosso primeiro mandato e sabíamos que esse dia ia chegar”, diz.
“Com uma atenção especial para a linha 020, do campus do Pici, da Universidade Federal do Ceará, porque estou recebendo dezenas de mensagens da comunidade acadêmica, estudantes, professores e funcionários, trabalhadores preocupados que não terão mais a linha de ônibus para circular dentro do campus”, continua.
Segundo a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), foi uma decisão unilateral do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus). Já o sindicar classificou o corte como “indispensável”. Para garantir a continuidade do sistema e do cumprimento de pagamentos de salários.
Líder do PT na Casa, Mariana Lacerda (PT) utilizou as redes sociais para cobrar apresentação urgente de um plano emergencial para recuperação das linhas afetadas e renovação da frota por parte do Sindiônibus. “Estamos diante de um processo que escancara o sucateamento do transporte público em Fortaleza. Em 12 anos de gestões anteriores, o saldo foi frota envelhecida, menos ônibus em circulação e linhas periféricas sendo abandonadas”, avalia.
“Em decisão unilateral, o Sindiônibus suspendeu 25 linhas de ônibus, causando lotação e transtornos para a população que depende do transporte. Os fortalezenses não podem ter seu direito de ir e vir prejudicado por medidas assim”, também reconhece vereadora Adriana Almeida (PT).
por Camila Maia - Especial para O POVO
Política é imprevisível, mas um texto sobre política que conta o que você precisa saber, não. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.