Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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A oposição da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) deve requerer a apresentação de licenças e alvarás de funcionamento de todos os hospitais da rede estadual, incluindo o Hospital Geral César Cals, após o incêndio ocorrido na unidade nesta quinta-feira, 13.
Autora do pedido, a deputada estadual Dra. Silvana (PL) afirmou que é necessário verificar se todos os órgãos responsáveis pelas fiscalizações, como o Corpo de Bombeiros, a Prefeitura de Fortaleza e a Secretaria da Saúde do Estado, estão em conformidade com os prazos e exigências legais.
“Um hospital daquele porte que é um grande porte, um hospital não é um hospital secundário, terciário. Temos que saber se todos os órgãos estavam em exata conformidade de prazo das fiscalizações que são objeto de responsabilidade, por exemplo, dos bombeiros, se eles liberaram e se tem qualquer inspeção predial feita pelo pessoal da Prefeitura”, explica Silvana.
Em nota, Enel Distribuidora afirmou que "houve um defeito interno na rede de energia local, que é de responsabilidade do Hospital". Empresa ainda informou sobre o desligamento emergencial para a contenção do fogo e deslocamento dos pacientes.
Deputada destacou ainda que o requerimento deve ser encaminhado para os órgãos responsáveis e votado pela Assembleia. “Qualquer deputado pode solicitar e a Assembleia tem que aprovar aqui”, diz.
“Estamos aproveitando para solicitar de todos os hospitais, porque não adianta só o que já aconteceu. A fiscalização é para ser preventiva, então aproveitamos para pedir a fiscalização desses certificados em toda a rede hospitalar”, complementa.
Silvana também rejeitou a possibilidade de visitas parlamentares imediatas ao hospital após o incêndio, considerando o momento inadequado. “Eu não acho que é adequada uma visita no momento de incêndio de uma equipe de deputados. Achoque chega a ser constrangimento (...) A equipe que está lá, o povo não tem nenhuma culpa de ter incendiado”, afirma. “Se o laudo pericial (apontar) que foi uma falha de fiscalização, aí o órgão que fiscalizou e liberou é que vai incriminado”, continua.
por Camila Maia - Especial para O POVO
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