Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O senador Flávio Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) saíram em defesa nesta segunda-feira, 1º, do deputado André Fernandes após embate ocorrido no último domingo entre o cearense e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).
Presente em ato de lançamento da pré-candidatura do senador Eduardo Girão (Novo) ao Governo do Ceará, Michelle fez críticas públicas a articulação tocada por Fernandes que, com aval de Jair Bolsonaro (PL), planeja apoiar Ciro Gomes (PSDB) na disputa pelo Palácio da Abolição. “Se precipitaram”, disse Michelle.
Após a fala, André convocou coletiva de imprensa e destacou que a aliança com Ciro leva em conta situação local do Ceará e tem aval do próprio Bolsonaro. “Já que, infelizmente, a própria esposa do presidente Bolsonaro vem e tenta chegar aqui e dizer que a gente fez uma movimentação errada; (...) o próprio presidente Bolsonaro pediu para a gente ligar para Ciro Gomes no viva-voz. Ficou acertado que nós apoiaríamos Ciro”, destacou Fernandes.
Nesta segunda-feira, três filhos de Bolsonaro deram razão a Fernandes no embate. “A Michelle atropelou o próprio presidente Bolsonaro, que havia autorizado o movimento do deputado André Fernandes no Ceará. E a forma com que ela se dirigiu a ele, que talvez seja nossa maior liderança local, foi autoritária e constrangedora”, disse Flávio ao colunista do O POVO João Paulo Biage.
Depois, Carlos Bolsonaro também levou o assunto às redes sociais. “Meu irmão, Flávio Bolsonaro, está certo e temos que estar unidos e respeitando a liderança do meu pai, sem deixar nos levar por outras forças!”, destacou, apesar de afirmar ter “preferência” pela candidatura de Eduardo Girão na disputa do Ceará.
Logo depois, Eduardo Bolsonaro completou a “trinca”: “Meu irmão Flávio Bolsonaro está correto. Foi injusto e desrespeitoso com o André Fernandes o que foi feito no evento. Não vou entrar no mérito de ser um bom ou mal acordo, foi uma posição definida pelo meu pai. André não poderia ser criticado por obedecer o líder”, afirma.
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