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Programa Fortaleza Sem Fome será lançado em julho, diz Evandro
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Programa Fortaleza Sem Fome será lançado em julho, diz Evandro

Informação foi divulgada pelo prefeito Evandro Leitão (PT) nesta segunda-feira, 26, em cerimônia de certificação do curso de panificação social Amor na Massa
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Entrega das certificações do curso de panificação social, com a presença de autoridades, como Elmano de Freitas, Evandro Leitão e Camilo Santana (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS Entrega das certificações do curso de panificação social, com a presença de autoridades, como Elmano de Freitas, Evandro Leitão e Camilo Santana

O programa Fortaleza Sem Fome será lançado em julho próximo, segundo informou o prefeito Evandro Leitão (PT) ontem, 26, em cerimônia de certificação do curso de panificação social Amor na Massa, do Ceará Sem Fome. Participou do evento a primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, a Janja.

Leia também: Nunca houve uma primeira-dama como Janja

Realizado no Centro de Eventos, na Capital, o momento celebrou a entrega dos certificados de 30 turmas concludentes da formação, que busca dar autonomia financeira aos beneficiários. 

Entre os representantes políticos, além da primeira-dama do Brasil e do prefeito da Capital também se fizeram presentes na cerimônia autoridades como o ministro da Educação, Camilo Santana, o governador do Estado, Elmano de Freitas, e a primeira-dama do Ceará, Lia de Freitas.

Antes da entrega dos certificados, Janja recebeu no palco a placa de Embaixadora do Ceará sem Fome, programa que acontece dentro do eixo +Qualificação da política estadual. 

Na ocasião ela agradeceu o título e elogiou o programa. "Aqui estão mulheres e homens que seguem batalhando para melhorar suas vidas e de suas famílias, pessoas que se dedicaram, que colocaram em cada aprendizado muito amor na massa, e que agora se transformará (...) em renda", disse.

O prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), também elogiou o programa e informou em seu discurso que a Prefeitura irá se associar aos Governos Estadual e Federal para lançar o "Fortaleza sem Fome". 

Segundo informou, o programa vai contemplar "aqueles que muitas vezes não são vistos, com ações concretas tirando essas pessoas da invisibilidade e dando assistência na intervenção".

Prefeito destacou que lançamento vai acontecer "no meio deste ano". Procurada pelo O POVO, a assessoria da Prefeitura confirmou que evento ocorre em julho e disse que projeto será complementar ao Ceará Sem Fome.

Entre ações realizadas, programa deve permitir a distribuição de refeições noturnas nas mesmas estruturas das cozinhas comunitárias que hoje funcionam pela política estadual.

Ceará Sem Fome: curso de panificação forma mais de 430 pessoas

Além dos centros de refeição, o Ceará Sem Fome atua com cursos de capacitação de famílias carentes, como o de panificação social. Mais de 430 pessoas das 30 turmas concludentes da formação receberam certificado.

O ministro da Educação, Camilo Santana, usou seu discurso para parabenizar o programa: "É importante também dar qualificação, independência as mulheres cearenses, as mulheres brasileiras, (para elas) terem sua fonte de renda, dignidade", disse.

A primeira-dama do Ceará, Lia de Freitas, que atua como presidente do Comitê Intersetorial do Programa Ceará Sem Fome, falou sobre a importância da cerimônia.

"A gente não está só dando um papel no certificado de um curso, que é especialmente um curso de gastronomia (...) A gente celebra a força de quem decidiu acreditar em si mesmo, de quem investiu tempo, dedicação e carinho para transformar vidas, começando por sua própria vida."

Ouvindo os discursos, estavam centenas de beneficiários que tiveram a vida impactada pelo curso. Entre eles Maria Sandra, 41, da etnia Pitaguary. "Futuramente vou comercializar (o pão), melhorar a renda, até porque onde a gente mora é difícil o acesso à padaria, e a gente fazendo fica melhor pra gente e pras pessoas que vão comprar", diz. 

Maria Aurilene, 58, sempre trabalhou com cozinha, mas agora que se formou no curso de panificação diz ter aperfeiçoado a prática e já até montou uma barraca para vender comidas: "Melhorou muito, muito (a renda) porque o que a gente já sabia, aprendeu mais ainda, aperfeiçoou," destaca.  

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