Com o debate sobre o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental do hub em curso, o Ceará teve o 32º memorando de entendimento para a produção de hidrogênio verde (H2V) assinado ontem, 16, entre o governo do Estado e a francesa EDF Renewables.
A empresa está no Brasil desde 2015 com sede no Rio de Janeiro e foco total em energias renováveis. Hoje, os projetos desenvolvidos pela EDF somam 1,8 gigawatts de energia. Os números da empresa também incluem mais de um milhão de toneladas de carbono evitadas, 800 megawatts no mercado livre de energia e R$ 7 bilhões em investimento.
Sem o governador Elmano de Freitas (PT), a assinatura foi presidida pelo secretário-chefe da Casa Civil, Max Quintino, mas com a participação do presidente do Complexo do Pecém, Hugo Figueirêdo, além de representantes do setor produtivo e de demais secretarias.
Sem revelar valores ou números sobre a possível geração de H2V, o CEO da EDF Renewables Brasil, André Salgado, afirmou que a parceria com o Ceará "ratifica as nossas ambições e plano de crescimento no Brasil, além de contribuir com as metas de baixa emissão de carbono do Grupo EDF até 2030".
O governo cearense informou que "a companhia planeja desenvolver estudos e analisar a construção de uma planta de produção de hidrogênio verde possibilitando, inclusive, a aproximação com universidades locais".
"O Memorando de Entendimento prevê ações de mútua cooperação e intercâmbio, que terão como propósito promover a cadeia produtiva da indústria de Hidrogênio Verde no Estado", expressou o Complexo do Pecém nas redes sociais.
Hoje, o governo espera a confirmação de três empresas (Fortescue, Comerc e Casa dos Ventos) que já estão com espaço reservado na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará, pagando aluguel.