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Ceará registra segundo maior consumo de energia do Nordeste
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Ceará registra segundo maior consumo de energia do Nordeste

| Aponta CCEE | Onda de calor e aumento no uso de ventiladores e ares-condicionados são os principais causadores da demanda de energia elétrica em outubro; saiba mais
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Indústria de alimentos é um dos setores que teve alta do consumo em outubro (Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves Indústria de alimentos é um dos setores que teve alta do consumo em outubro

O Ceará foi o segundo estado do Nordeste que mais consumiu energia em comparação a outubro de 2022 (7%), de acordo com dados do relatório da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Em contexto nacional, o aumento do consumo de energia elétrica no Brasil subiu pelo 6º mês consecutivo, encerrando outubro com uma demanda de 70.047 megawatts. Em relação ao mesmo período no ano passado, a alta foi de 6,2%. As informações foram coletadas pelo Boletim InfoMercado Quinzenal.

Quase todos os estados, com exceção do Amapá, apresentaram demanda no consumo de eletricidade. O relatório associa o aumento com a alta de calor intenso que tem provocado um uso maior de ventiladores e ares-condicionados.

O boletim analisa os dados de 1/11/2023 a 15/11/2023 comparados com o mesmo período de 2022 (1/11/2022 a 15/11/2022), que são resultados apurados de medições de consumo e geração preliminares no mês corrente.

CCEE mostra consumo de energia dentro dos setores econômicos

O maior avanço observado foi no mercado regulado de energia elétrica, no qual estão os consumidores residenciais e as pequenas empresas. O setor utilizou 44.448 MW médios, crescimento de 7,6% no comparativo anual. O restante, 25.599 MW médios, foi fornecido ao mercado livre, que abastece a indústria e grandes empresas, com um aumento de 3,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

O CCEE também acompanhou o consumo de energia elétrica em 15 ramos de atividade econômica. Em comparação com a mesma época de 2022, os maiores avanços foram registrados nos setores de extração de minerais (10,4%), comércio (9,4%), bebidas (8,5%), serviços (7,2%) e alimentícios (6,7%).

Já em relação ao baixo consumo de energia, foram registrados apenas quatro setores: têxteis (-0,2%), saneamento (-0,1%), telecomunicações (-2,5%) e veículos (-4,7%).

Geração de energia elétrica

De acordo com o relatório, as hidrelétricas forneceram quase 50 mil MW médios para o Sistema Interligado Nacional (SIN), 10% a mais em comparação ao mesmo período de 2022. Os parques eólicos produziram mais de 13 mil KW médios, crescimento de 1,4% e as fazendas solares geraram mais de 2,8 mil KW médios, aumento de 51,9%.

O bom fornecimento dessas três fontes de energia contribuiu para uma redução de 16,4% na participação das termelétricas, utilizadas para abastecer a população em momentos mais críticos.

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Ranking dos estados

Acre: 24,10%

Mato Grosso: 21,10%

Maranhão: 20,40%

Mato Grosso do Sul: 16,20%

Amazonas: 15,30%

Roraima: 15,20%

Goiás: 11,70%

Espírito Santo: 11,50%

Paraná: 10,20%

Ceará: 7%

Piauí: 6,60%

Pará: 6,40%

Bahia: 5,50%

Tocantins: 5%

Paraíba: 4,60%

Sergipe: 4,60%

São Paulo: 4,40%

Alagoas: 4,20%

Rio de Janeiro: 4%

Santa Catarina: 3,90%

Minas Gerais: 3,90%

Rio Grande do Sul: 2,30%

Pernambuco: 1,80%

Rio Grande do Norte: 1,50%

Fonte: CCEE

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