O índice do volume de vendas cearense do comércio varejista ampliado foi o terceiro maior do País no 1º semestre de 2025, com um crescimento de 4,9% ante 2024, ficando abaixo apenas da Paraíba (6%) e do Amapá (7,3%).
Esta categoria, além do varejo normal, inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo.
Com a alta, o desempenho do Estado ficou 4,4 pontos percentuais (p.p.) acima do nacional (0,5%). Confira mais abaixo o desempenho de cada Unidade Federativa (UF) no primeiro semestre de 2025.
Os dados foram compilados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quarta-feira, 13.
De acordo com o levantamento, no período, apenas duas das onze atividades de divulgação analisadas apresentaram recuo: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com - 6,5% e móveis e eletrodomésticos, com - 1,5%.
Nas altas, destacaram-se os materiais de construção (10,9%) e os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,5%).
Considerando apenas o comércio varejista, o desempenho do Estado também foi positivo no acumulado dos primeiros seis meses do ano. A alta foi de 3,1%, 1,3 p.p. maior que a do Brasil (1,8%).
Ainda no comparativo anual, de junho de 2024 para junho de 2025, o varejo cearense, em contrapartida aos resultados do semestre, apresentou, tanto no ampliado quanto no comum, recuo e estabilidade, respectivamente. No primeiro, o resultado do Ceará foi de - 1,8%. Enquanto, no segundo, foi 0,1%.
Já no comparativo mensal com maio, a atividade comercial cearense cresceu. As taxas foram de 1,2%, no varejo comum, e 2% no ampliado.
Na passagem de maio para junho, as vendas no comércio varejista no País recuaram 0,1%, terceiro mês consecutivo de queda. Com índices nos últimos três meses, segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, próximos da estabilidade, porém com o viés de baixa. Já que se encontra com uma distância de -0,8% em relação a março, quando houve a última alta.
"No entanto, março foi justamente o fim de um período que levou ao patamar recorde da série histórica do Índice de Base Fixa. Portanto, um dos fatores para essa queda combinada dos últimos três meses é a base alta de comparação", explicou.
O acumulado no primeiro semestre do ano fechou em 1,8% e, nos últimos 12 meses, o ganho foi de 2,7%. Na comparação com junho de 2024, houve alta de 0,3% no volume de vendas.
No comércio varejista ampliado, o volume de vendas caiu 2,5% em junho e o primeiro semestre fechou em 0,5%.