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Varejo cearense ampliado registrou 3º melhor desempenho do Brasil no 1º semestre
Economia

Varejo cearense ampliado registrou 3º melhor desempenho do Brasil no 1º semestre

A categoria, além do varejo normal, inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo
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A venda de materiais de construção foi a que mais cresceu no semestre (Foto: FáBIO LIMA)
Foto: FáBIO LIMA A venda de materiais de construção foi a que mais cresceu no semestre

O índice do volume de vendas cearense do comércio varejista ampliado foi o terceiro maior do País no 1º semestre de 2025, com um crescimento de 4,9% ante 2024, ficando abaixo apenas da Paraíba (6%) e do Amapá (7,3%). 

Esta categoria, além do varejo normal, inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo.

Com a alta, o desempenho do Estado ficou 4,4 pontos percentuais (p.p.) acima do nacional (0,5%). Confira mais abaixo o desempenho de cada Unidade Federativa (UF) no primeiro semestre de 2025.

Os dados foram compilados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quarta-feira, 13.

De acordo com o levantamento, no período, apenas duas das onze atividades de divulgação analisadas apresentaram recuo: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com - 6,5% e móveis e eletrodomésticos, com - 1,5%.

Nas altas, destacaram-se os materiais de construção (10,9%) e os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,5%).

Considerando apenas o comércio varejista, o desempenho do Estado também foi positivo no acumulado dos primeiros seis meses do ano. A alta foi de 3,1%, 1,3 p.p. maior que a do Brasil (1,8%).

Confira o desempenho do Ceará em cada atividade de divulgação no 1º semestre de 2025 em relação à 2024:

Comércio Varejista (3,1%)

  • Combustíveis e lubrificantes: 5,2%
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 0,4%
  • Tecidos, vestuário e calçados: 7,7%
  • Móveis e eletrodomésticos: - 1,5%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos: 9,5%
  • Livros, jornais, revistas e papelaria: 0,1%
  • Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação: - 6,5%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 8,6%

Comércio Varejista Ampliado (4,9%)

  • Veículos, motocicletas, partes e peças: 4,7%
  • Material de construção: 10,9%
  • Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo: 8,9%

Ainda no comparativo anual, de junho de 2024 para junho de 2025, o varejo cearense, em contrapartida aos resultados do semestre, apresentou, tanto no ampliado quanto no comum, recuo e estabilidade, respectivamente. No primeiro, o resultado do Ceará foi de - 1,8%. Enquanto, no segundo, foi 0,1%. 

Já no comparativo mensal com maio, a atividade comercial cearense cresceu. As taxas foram de 1,2%, no varejo comum, e 2% no ampliado.

Confira abaixo o ranking do comércio varejista ampliado das Unidades Federativas (UFs) no 1º semestre de 2025:

  • Amapá: 7,3%
  • Paraíba: 6%
  • Ceará: 4,9%
  • Rio Grande do Sul: 4,5%
  • Santa Catarina: 4%
  • Espírito Santo: 3,1%
  • Mato Grosso: 3,1%
  • Tocantins: 2,6%
  • Amazonas: 2,6%
  • Pará: 2,3%
  • Piauí: 1,8%
  • Pernambuco: 1,8%
  • Paraná: 1,7%
  • Rio Grande do Norte: 1,7%
  • Rondônia: 1,6%
  • Distrito Federal: 1,3%
  • Alagoas: 1,2%
  • Acre: 1,1%
  • Minas Gerais: 0%
  • Roraima: 0%
  • Sergipe: - 0,3%
  • São Paulo: - 1,1%
  • Rio de Janeiro: - 1,7%
  • Bahia: - 2,4%
  • Maranhão: - 3,6%
  • Goiás: - 4%

Cenário nacional

Na passagem de maio para junho, as vendas no comércio varejista no País recuaram 0,1%, terceiro mês consecutivo de queda. Com índices nos últimos três meses, segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, próximos da estabilidade, porém com o viés de baixa. Já que se encontra com uma distância de -0,8% em relação a março, quando houve a última alta.

"No entanto, março foi justamente o fim de um período que levou ao patamar recorde da série histórica do Índice de Base Fixa. Portanto, um dos fatores para essa queda combinada dos últimos três meses é a base alta de comparação", explicou.

O acumulado no primeiro semestre do ano fechou em 1,8% e, nos últimos 12 meses, o ganho foi de 2,7%. Na comparação com junho de 2024, houve alta de 0,3% no volume de vendas.

No comércio varejista ampliado, o volume de vendas caiu 2,5% em junho e o primeiro semestre fechou em 0,5%.

Entrevista com o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT) | O POVO News

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