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Cesta básica de Fortaleza tem a 2ª maior alta no acumulado de 2025; confira
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Economia

Cesta básica de Fortaleza tem a 2ª maior alta no acumulado de 2025; confira

O valor da cesta chegou a R$ 738,09, com uma alta de 9,55% no acumulado de janeiro a julho
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OS dados são da Análise da Pesquisa Nacional de Preços da Cesta Básica de Alimentos (Foto: FABIO LIMA)
Foto: FABIO LIMA OS dados são da Análise da Pesquisa Nacional de Preços da Cesta Básica de Alimentos

O conjunto dos 12 produtos que integram a cesta básica de Fortaleza apresentou uma inflação de 9,55% no acumulado de janeiro a julho de 2025, na comparação com igual período do ano passado, chegando a R$ 738,09

A inflação desses itens na capital cearense no ano foi a segunda maior do Brasil, atrás apenas da de Recife, que foi 11,41%. Confira abaixo quanto aumentou a cesta básica das capitais do País incluídas no levantamento no período:

  • Recife: 11,41%
  • Fortaleza: 9,55%
  • Salvador: 8,77%
  • João Pessoa: 6,77%
  • Porto Alegre: 5,96%
  • Rio de Janeiro: 5,61%
  • Natal: 4,67%
  • Belém: 4,57%
  • Florianópolis: 4,38%
  • Curitiba: 3,91%
  • Belo Horizonte: 3,17%
  • São Paulo: 2,93%
  • Vitória: 2,68%
  • Aracaju: 2,61%
  • Brasília: 2,02%
  • Campo Grande: 0,7%
  • Goiânia: 0,37%

Com esse valor, o trabalhador da Capital, considerando o salário mínimo de R$ 1.518, precisou desprender 106h e 58 minutos de sua jornada de trabalho mensal para a compra de alimentos essenciais. 

Tendo em vista o salário mínimo líquido (R$ 1.404,15), ou seja, após o desconto referente à previdência social (7,5%), o indivíduo precisou gastar 52,56% do montante recebido apenas com alimentação. Já, para uma família padrão (2 adultos e 2 crianças), o gasto com alimentação foi de R$ 2.214,27.

Os dados fazem parte do Análise da Pesquisa Nacional de Preços da Cesta Básica de Alimentos realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). 

 

Na comparação mensal com junho deste ano, também foi observada alta dos preços, com 0,41%. Dentre os produtos, seis aumentaram de preço e seis diminuíram. Com destaque, nas elevações, para o tomate (5,39%) e, nas baixas, para o arroz (- 4,59%). 

Dieese aponta que salário mínimo do brasileiro deveria ser 4,79 vezes maior do que o atual

Em relação à cesta básica mais cara em julho do País, que foi a de São Paulo (R$ 865,9), o valor mínimo necessário que uma família de quatro pessoas deveria ganhar seria de R$ 7.274,43. A quantia é 4,79 vezes a remuneração miníma vigente.

Na lista de maiores valores para as cestas básicas no mês, a posição da capital paulista é seguida por Florianópolis (R$ 844,89), Porto Alegre (R$ 830,41) e Rio de Janeiro (R$ 823,59).

Já entre os menores estão as de: Salvador (R$ 635,08), Maceió (R$ 621,74) e Aracaju (R$ 568,52).

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Grande Fortaleza

Valor da cesta: R$ 738,09

Variação mensal: 0,41%

Variação no acumulado do ano: 9,55%

Jornada necessária para comprar a cesta básica:
106 horas e 58 minutos

Produtos com alta em relação ao mês anterior:
Tomate (5,39%),
Leite (1,21%),

Açúcar (1,19%),
Óleo (0,92%),
Pão (0,09%), e
Carne (0,04%)

Produtos com redução em relação ao mês anterior:
Arroz (-4,59%),
Feijão (-4,33%),

Café (-2,25%),
Farinha (-1,72%), Banana (-1,26%) Manteiga (-0,57%)

Percentual do salário mínimo líquido (R$ 1.404,15) para compra dos produtos da cesta básica na capital:
52,56%

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