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Flórida tem votação tranquila
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Flórida tem votação tranquila

Estado-chave. Vitória de Trump
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Andy Soberon, um apoiador do partido democrata, comparece a uma festa de vigia em Miami, Flórida, em 3 de novembro de 2020. - Os EUA estão votando na terça-feira em uma eleição que equivale a um referendo sobre a presidência excepcionalmente impetuosa e contundente de Donald Trump, que o oponente democrata e favorito Joe Biden exortou os americanos a acabar com a restauração de
Foto: CHANDAN KHANNA / AFP Andy Soberon, um apoiador do partido democrata, comparece a uma festa de vigia em Miami, Flórida, em 3 de novembro de 2020. - Os EUA estão votando na terça-feira em uma eleição que equivale a um referendo sobre a presidência excepcionalmente impetuosa e contundente de Donald Trump, que o oponente democrata e favorito Joe Biden exortou os americanos a acabar com a restauração de "nossa democracia". (Foto de CHANDAN KHANNA / AFP)

Em um ano atípico em que, devido à pandemia do novo coronavírus, grande parte dos norte-americanos optou por votar com antecedência pelos correios, o clima nos locais de votação na Flórida foi de tranquilidade. Alguns eleitores estavam empunhando bandeiras e cartazes com nomes de candidatos tanto à Presidência quanto a outros cargos, como deputados e senadores, mas o clima de cordialidade prevaleceu nesses lugares.

O ensolarado Estado americano é considerado um dos mais importantes na corrida presidencial. A vitória de Donald Trump lá registrada ontem (51% x 48% até o fechamento desta página, com mais de 90% das urnas apuradas) representa 29 delegados a mais na conta do presidente que tenta a reeleição.

Segundo estimativas do Consulado-Geral do Brasil em Miami, cerca de 300 mil brasileiros vivem na Flórida atualmente. Para votar, é obrigatório ser cidadão norte-americano e ter se registrado com antecedência. Imigrantes portadores de green card não têm autorização para votar.

O casal de brasileiros Ellen e Leonardo Jannuzzi votou em Miami, onde moram e são registrados. Eles afirmam que votaram no atual presidente pelo que ele fez pela economia americana e por temerem que Joe Biden aumente impostos. "Biden disse em alto e bom som que vai aumentar os impostos daqueles que ganham mais de 400 mil dólares por ano. Os nossos patrões ganham isso e, se ele aumentar o imposto dos nossos empregadores, isso vai impactar diretamente no nosso trabalho e na economia em geral", justificou Ellen.

Já a brasileira Camila Melo, que optou por votar com antecedência, explica porque votou em Biden. "Meu voto foi para o Joe Biden pelo fato de ele ser o oposto de Trump. Ele tem planos pra um futuro melhor e quer governar o país para todos, não somente para aqueles que o apoia. A mensagem dele é de união", disse a carioca. (Agência Estado)

 

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