Na comemoração do segundo aniversário do OP+, a plataforma multistreaming de Jornalismo e Educação do Grupo O POVO, o Agregador de Pesquisas de intenção de voto foi disponibilizado a partir desta sexta-feira, 13. O objetivo da nova ferramenta é proporcionar ao leitor uma compreensão precisa e ampla do desenrolar eleitoral, com suas nuances e tendências.
O agregador tem dados da eleição para a Presidência da República, governos dos estados e Senado Federal. Há também indicadores sobre as avaliações de governos.
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O projeto foi desenvolvido pelo Data.Doc, o núcleo de dados do O POVO. Segundo a jornalista Thays Lavor, responsável pela coordenação e edição do material, a ideia nasceu de uma constatação de que é necessário criar meios para “facilitar a vida” do leitor. Sobretudo em um ano em que ele vai às urnas.
“Como?”, ela questiona. “O Agregador de Pesquisas é um exemplo dessa facilitação. (...) Entender como esses cenários estão se desenhando é importante para a democracia. Facilitar essas informações para o leitor é uma função do Jornalismo”, destaca Lavor, que tem atuação e é pesquisadora de Jornalismo de Dados.
Para Erick Guimarães, diretor-executivo de Jornalismo do O POVO, se é verdade que pesquisa é uma “fotografia do momento”, definição comum no mundo político, “mais importante é analisar vários fotogramas e compreender o movimento”.
Guimarães ressalta que a tendência de alta ou queda de alguma candidatura pode ser confirmada a partir da análise do “todo” contido no agregador. “Muitas vezes um instituto aponta movimento que não aparece nos demais. É importante ter o olhar do todo.”
“Esse é o nosso esforço, dar contexto, clareza, mostrar tendência e ser mais analítico para as pessoas, fazer Jornalismo que seja sempre muito útil para dirimir as dúvidas dos eleitores”, completa Guimarães.
Thays Lavor destaca ainda que a escolha dos institutos foi norteada por critérios técnicos (ver quadro). Um deles é a nota atribuída por cientistas políticos independentes e casas de análise de risco político no Barômetro do Poder, do site Infomoney.
Outro ponto enfatizado pela editora-chefe do Data.Doc é a possibilidade de que os dados sejam verificados. Por serem abertos e poderem ser baixados, qualquer pessoa pode analisar como e o que foi calculado pelo algoritmo.
“A gente estruturou num formato de planilha para levar isso mais acessível ao leitor. ‘Quero ver a pesquisa do dia tal, do instituto tal’. Também é possível. Você pode fazer o recorte temporal, por instituto, por mais institutos”, exemplifica Lavor, segundo quem o Agregador de Pesquisas O POVO renderá possibilidades de pauta aos próprios jornalistas da Casa.