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Edifício Andréa: O adeus a três vítimas do desabamento
Reportagem

Edifício Andréa: O adeus a três vítimas do desabamento

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Tipo Notícia
FORTALEZA, CE, BRASIL, 18-10-2019: Velório da vítima do desabamento do Edifícil Andréa, Nayara Pinho Silveira, 31, no cemitério Jardim Metropolitano. (Foto: Alex Gomes/O Povo) (Foto: Alex Gomes/ Especial para O POVO)
Foto: Alex Gomes/ Especial para O POVO FORTALEZA, CE, BRASIL, 18-10-2019: Velório da vítima do desabamento do Edifícil Andréa, Nayara Pinho Silveira, 31, no cemitério Jardim Metropolitano. (Foto: Alex Gomes/O Povo)

O enterro de Maria da Penha Bezerril Cavalcante, de 81 anos, aconteceu na tarde de sexta-feira, 18, no cemitério Jardim Metropolitano, no Eusébio (Região Metropolitana de Fortaleza).

A aposentada de 81 anos, era moradora do apartamento 101, onde trabalhava Cleide Maria Carvalho, 60, resgatada com vida pelos bombeiros. A diarista, que sofreu uma fratura no pé e continua internada no Instituto Dr. José Frota, foi salva graças a uma geladeira que amorteceu o impacto dos escombros.

A Ordem dos Advogados do Brasil Secção Ceará (OAB-CE) divulgou nota de pesar pela morte de Maria da Penha, que também era mãe do advogado Robson Bezerril da Penha.

O sociólogo Antônio Gildásio Holanda Silveira, 60, e a psicóloga Nayara Pinho Silveira, de 31- pai e filha - tiveram missas de corpo presente celebradas no mesmo local. Em clima de bastante comoção, Antônio Gildásio foi cremado e Nayara, enterrada. Os dois estavam há apenas 14 dias morando no Edifício Andréa, em caráter provisório, em um apartamento emprestado por uma amiga. A família morava na rua Cuiabá, no bairro Henrique Jorge, e decidiu se mudar para se recuperar da perda recente da matriarca, uma figura conhecida no bairro em virtude dos trabalhos de caridade que realizava com crianças carentes.

Neste meio tempo, providenciavam a compra de outro imóvel para fazer a mudança definitiva de casa. O sociólogo era servidor público estadual e se dedicava à reinserção social de adolescentes em conflito com a lei.

Segundo parentes das vítimas, pai e filha estavam em Aquiraz e haviam passado no prédio apenas para pegar um livro que Nayara havia esquecido no apartamento 301. Segundo registro das câmeras de segurança do condomínio, o prédio ruiu cinco minutos depois que eles passam no hall de entrada. (Flávia Oliveira)

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