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155 anos da Bece: o que quer e pode uma biblioteca pública
Vida & Arte

155 anos da Bece: o que quer e pode uma biblioteca pública

Para marcar os recém-comemorados 155 anos da Biblioteca Pública Estadual do Ceará, o Vida&Arte e o DATADOC trazem fotos, dados e registros históricos do equipamento
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Foto de estantes de livros da antiga Biblioteca Pública Menezes Pimentel (Foto: Maria Rosa em 3/2/1986)
Foto: Maria Rosa em 3/2/1986 Foto de estantes de livros da antiga Biblioteca Pública Menezes Pimentel

Era 15 de fevereiro de 2020 quando o Vida&Arte publicou reportagem cujo título questionava: "O que quer, o que pode esta biblioteca?". Na ocasião, a então conhecida como Biblioteca Pública Menezes Pimentel estava fechada há seis anos, passando por reformas estruturais e de conceito. A matéria registrava a visita que a reportagem fez, guiada pelo secretário da Cultura Fabiano Piúba, ao equipamento, que passava por toques finais para a esperada reabertura — prevista para 25 de março daquele ano, quando faria 153 anos. Dias antes da data, porém, o imponderável se impôs e a pandemia da covid-19, que já estava tendo impactos na Europa e na Ásia noticiados por aqui, chegou de maneira oficial ao País. Este foi mais um dentre os inúmeros desafios vividos pelo equipamento, rebatizado de Biblioteca Pública Estadual do Ceará (Bece), que chegou aos 155 anos de história na última sexta-feira.

A marca alcançada se revela ainda mais especial quando olhamos para o levantamento da Central de Jornalismo de Dados do O POVO - DATADOC, que organiza em números alguns dos movimentos vivenciados ao número 255 da Avenida Leste Oeste desde a reabertura oficial do equipamento, ocorrida, finalmente, em agosto de 2021. 

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O número de cadastros de usuários feitos nos últimos sete meses, por exemplo, é quase metade do total do usuários cadastrados. Dos mais de 76 mil empréstimos de livros registrados desde 2002, quase 12% ocorreram depois da reabertura. São números que demonstram, na prática, a relação do público com o equipamento.

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Os dados utilizados na reportagem foram disponibilizados pela Biblioteca, e sistematizados e analisados pela DATADOC, que também é responsável pelo resgate histórico dos locais pelos quais a BECE já passou pela cidade.

Reunindo as conquistas recentes e também recuperando as curvas, começos e recomeços da história centenária, a reportagem busca destacar, enfim, uma resposta que se esboça diariamente — a cada visita feita, obra lançada, oficina ministrada ou momento compartilhado — à pergunta que norteava a matéria de 2020: os quereres e potenciais da Bece, uma biblioteca pública, aberta e investida no seu local, são constituídos a partir do que as próprias pessoas que a frequentam querem e podem. A Bece, então, pode — e quer — muito.

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A Bece no O POVO

Expediente DATADOC

Edição DATADOC: Thays Lavor
Análise e Visualização de Dados: Gabriela Custódio
Infografia: Luciana Pimenta
Pesquisa e recursos digitais: Roberto Araújo 

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