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A memória do 11 de setembro
Reportagem Seriada

A memória do 11 de setembro

Se você tem mais de 25 anos, é provável que ao tentar lembrar do atentado às Torres Gêmeas venha à sua mente onde você estava e o que estava fazendo. O POVO + traz aqui relatos desse momento que mudou a história do século XXI
Episódio 5

A memória do 11 de setembro

Se você tem mais de 25 anos, é provável que ao tentar lembrar do atentado às Torres Gêmeas venha à sua mente onde você estava e o que estava fazendo. O POVO + traz aqui relatos desse momento que mudou a história do século XXI
Episódio 5
Tipo Notícia Por

 

 

Quando há um grande acontecimento é natural que a memória guarde trechos ou a integridade do fato. As pessoas costumam gravar onde e com quem estavam e o que estavam fazendo durante o momento que ficará para sempre na história. No 20º aniversário dos ataques terroristas às Torres Gêmeas, O POVO + pediu que pessoas comuns fizessem um relato das lembranças e sensações daquele 11 de setembro de 2001.

O professor e cientista político italiano Fabio Gentile, 51, que tinha 30 anos de idade à época, acabara de almoçar quando viu o colapso do World Trade Center. A mais de 7.000 quilômetros de distância, em sua casa em Nápoles, ele assistiu aos atentados. Para os americanos era manhã de terça-feira, mas para Gentile era início de tarde e, segundo ele, um “dia normal” quando, de repente, na televisão, um jornalista mostrava as primeiras imagens.

“Ficamos todos sem falar, olhando para a TV. O próprio jornalista via as imagens sem conseguir dizer muita coisa. Só víamos as Torres em chamas e as imagens dos aviões se chocando contra elas. Não conseguimos falar”, lembra Gentile, acrescentando que foi dominado por uma mistura de sentimentos de “tristeza, medo, ansiedade e incerteza”.

Mesmo entre as gerações mais novas, as imagens na televisão impregnaram a memória. É o que contam Vitor Rios, 27, e Bruna Pathelly, 26, que tinham sete e seis anos de idade, respectivamente, quando as torres ruíram. Para Rios, “medo” foi a palavra que mais marcou a experiência. Bruna destaca “desespero” como o termo que melhor reflete suas lembranças.

Como muitos brasileiros e pessoas ao redor do mundo, Vitor e Bruna viram os atentados pela televisão e, apesar de muitos novos, lembram da cobertura feita por aquele que era o principal meio de comunicação e de divulgação de notícias à época.

Tainá Copini, 25, que já morou nos EUA, diz que não lembra muito bem dos atentados pela pouca idade, mas conta sua percepção de como os americanos reagem aos ataques ainda hoje. “Durante uma aula de história, uma amiga americana chorou muito", relata, explicando que a aula era sobre os atentados terroristas de 2001.

Quando morou no país, a estudante de Arquitetura e Urbanismo conta experiência vivenciada durante o dia 4 de julho (feriado da independência dos Estados Unidos) e revela que as pessoas ainda “falam bastante sobre o tema" e ainda se "emocionam” mesmo 20 anos após a queda das torres.

 

 

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