Vacinas para uso emergencial aprovadas, início de vacinação em nível nacional - ainda que timidamente, pelas poucas doses - e a aparente luz no fim do túnel chamado Pandemia. A terceira semana de janeiro de 2021 foi agitada e empolgante, mas traz nas entrelinhas uma mensagem bem séria: as medidas de combate ao Covid-19 precisam continuar.
Uso correto das máscaras, distanciamento social e preferência por espaços bem ventilados são medidas que permanecerão ainda por muito tempo. Mas quando mal feitas ou completamente ignoradas, o cenário vira de superdisseminação. Ela ocorre quando o ambiente e o comportamento das pessoas favorecem a transmissão em massa do vírus.
Primeiro, entenda como funciona a transmissão do Sars-Cov-2
Sem nenhuma precaução, uma pessoa contaminada tende a transmitir o vírus para 2 ou 3 pessoas.
O problema é que, quando o comportamento e o ambiente são inadequados, esse número de contaminados por pessoa pode aumentar e causar as superdisseminações. Como aconteceu nas seguintes situações:
Já que o vírus é transmitido pelo ar, respirações mais intensas ou que envolvem mais deslocamento de ar irão espalhar mais vírus. Veja:
>> Fontes
Infectologista Keny Colares, médico e preceptor da residência médica em infectologia do Hospital São José (HSJ) de Doenças Infecciosas
“Eventos superdisseminadores da covid-19”, artigo de Antônio Lima Neto, epidemiologista, gerente da Célula de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS) e colunista do O POVO
>> Expediente
Edição Fátima Sudário e Regina Ribeiro | Texto Catalina Leite | Ilustrações e Infográficos Catalina Leite | Edição de arte Cristiane Frota
Série de inforreportagens do O POVO explica a ciência por trás da Covid-19