Quando anoitece no Centro, o agitado comércio fecha, as ruas ficam desertas e o silêncio impera. Depois que a tarde cai e a luz do sol se dispersa em cores no céu de um dos principais comércios populares de Fortaleza, a dinâmica alvoroçada do dia dá lugar ao vazio da noite — pelo menos em boa parte do bairro.
Comerciantes descem os portões das lojas, vendedores ambulantes recolhem suas butiques de produtos itinerantes e uma multidão de clientes com sacolas nas mãos se aglomera nas paradas de ônibus para disputar um lugar sentado do lado da sombra. A hora de voltar para casa de alguns, porém, também é a hora de outros saírem.
Enquanto o entorno descansa e adormece, há um lugar que permanece acordado e desperta o meio da noite com sons que são como os rugidos do rei da floresta: quando anoitece no Centro, a
Quem passa pela alameda diariamente e é abordado com o fatídico questionamento
O chão da praça, berço da igreja mais antiga da cidade, cenário de momentos políticos importantes, onde trilhos transportavam o bondinho até a linha de praia e por onde caminharam figuras ilustres, torna-se uma pista de dança que embala os encontros abertos da juventude — que se apropria do ambiente numa vitalidade contrastante com os arredores.
As ruas escuras em volta dizem “vá, vá, vá”, mas a praça sinaliza permanência e convida: “pare e veja o que acontece aqui” — em meio a cada uma das esquinas que carrega a imponência da história.
É lá onde estão os prédios do Palácio da Luz, sede da Academia Cearense de Letras, a mais antiga das Academias de Letras do Brasil; a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, erguida por pessoas negras em 1730, quando aquele era um dos arrabaldes da cidade; e o Palacete Senador Alencar, que abriga o Museu do Ceará, patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1973.
Nesse mesmo largo estão estátuas como a da escritora Rachel de Queiroz, sentada em um dos bancos da praça e feita em tamanho natural pelo artista plástico Murilo de Sá Toledo; e a de General Tibúrcio, trazida de Paris em 1888 e fixada em um pedestal de mármore, monumento onde foram depositados os restos mortais do militar, conhecido por sua atuação na Guerra do Paraguai.
Mas o público diverso que escolhe a Praça dos Leões — composto, principalmente, pela comunidade LGBTQIAP+ —, seja para começar ou terminar a noite, é atraído por um lugar específico: o Bar Cultural Lions, ou simplesmente “a Lions”, como muitos se referem à praça devido ao nome do estabelecimento.
A agitação que se espalha pelo logradouro começa no antigo restaurante do casal de paraibanos Eufrásio Silva, 82, e Fátima Silva, 69, no térreo do prédio do antigo
Durante muito tempo, como contam os proprietários, esse foi o ponto de parada diurno de vários trabalhadores que buscavam café da manhã ou almoço pelo Centro.
“Aqui representa meu trabalho e uma parte da minha vida. Nós viemos de Campina Grande para trabalhar no ramo de restaurantes, que era o que a gente já fazia lá também. Fortaleza era nossa conhecida das férias, então acabamos vindo e nos estabelecemos nesse prédio da família de Tasso Jereissati”, relata Seu Eufrásio.
Há 23 anos na praça, ele descreve que já viu “todo tipo de coisa”: “Quando assumi, aqui era muito crítico. Ponto de vandalismo, prostituição, drogas, não tinha energia. Foi melhorando, colocaram um posto da Guarda Municipal, iluminação, passamos a ter mais comunicação com a Prefeitura”.
Ainda hoje o local é considerado perigoso em virtude da presença de pessoas em situação de rua que costumam abordar os clientes, mas essa é uma cena, destaca ele, que se repete em vários outros espaços públicos na área central — como no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e no recentemente reinaugurado Complexo Cultural Estação das Artes, por exemplo — de uma metrópole que enfrenta questões complexas em relação à moradia.
Ao se referir aos equipamentos culturais presentes nessa região, inclusive, Seu Eufrásio observa que existe uma lacuna de ligação entre eles — que são relativamente próximos, mas ficam isolados uns dos outros.
“É um perto longe, mas você vê que mesmo assim o pessoal gosta de começar a noite naquela Estação e depois vem pra cá, ou começa aqui e depois desce pro Dragão. Muitos vão à pé mesmo, em bando”, menciona.
Do pré-carnaval às festas temáticas, esse se tornou um polo festivo que se mistura às reminiscências da paisagem urbana o ano inteiro e conquistou a fidelidade popular, já que atrai desde fortalezenses até turistas para as tardes e noites de lazer — seja na semana ou durante os fins de semana.
Estar na rota desse trajeto noturno ajuda a recuperar o movimento do bar, que tem sido menor desde a pandemia de Covid-19, explica ele. Mas a clientela é fiel e ajudou, inclusive, a manter o lugar de portas abertas nos períodos mais críticos.
“Fizeram campanha nas redes sociais, divulgaram, fortaleceram. Eu sou muito grato aos frequentadores por apoiarem a gente aqui, sem os meus clientes eu não sou nada. Estamos sempre pensando em novos atrativos para eles”, diz.
A relação próxima com os fregueses se reflete também na escuta — Seu Eufrásio se diz preocupado em ouvir: “Nós fizemos uma consulta para saber o que as pessoas achavam de gradear, e elas falaram que uma das coisas que mais gostam aqui é justamente a liberdade, poder circular, transitar, subir, descer. Então a gente optou por não mexer”.
Preferência comprovada pelo estudante Guilherme Guedes, 22, frequentador das noites no ambiente onde construiu diversas memórias afetivas.
“Foi aqui que fiquei com meu namorado pela primeira vez. E o que mais me faz vir pra cá é saber que posso demonstrar carinho com ele em público sem a gente ser agredido, ou as chances são bem menores”, conta.
“É um momento de lazer pra gente, aqui a gente pode vestir o que quiser, ouvir todo tipo de música, dançar. É muito bom se sentir livre em um lugar”, comenta.
Para o jovem, apesar de ser acessível por não
O estudante, por exemplo, mora no bairro Siqueira e o ponto de ônibus mais próximo fica distante dali, nas extremidades da Praça José de Alencar.
“Para mim, esse é o ponto que mais pesa. Não tem como voltar de ônibus, não tem parada aqui perto, então isso dificulta porque sempre tem que separar o dinheiro do transporte e não é sempre que a gente pode”, relata.
O que é considerado profano por muitos, divide espaço com o sagrado em suas mais diferentes vertentes. É no mesmo cruzamento da rua General Bezerril com a Travessa Morada Nova que, em determinadas fases da lua, a praça se veste de branco para a celebração da Quarta D’Yansã.
Definido como “movimento de celebração e resistência da cultura popular e ancestral”, o encontro é idealizado e produzido pela Caravana Cultural com a perspectiva de cantar e contar sobre a pluralidade do povo brasileiro em ritmos, melodias, musicalidade, credos e imaginários.
Além da celebração, o evento também recebe artes visuais e artesanato, assim como comidas regionais nordestinas e o fomento à economia criativa local.
Pesquisador de tambor, trabalhador da cultura tradicional de matriz africana e cidadão do mundo: é assim que se descreve o mestre Marcello Santos, idealizador da celebração, que surgiu da necessidade de um local para reunir a comunidade em torno dos tambores ancestrais.
“Não existia um lugar para fazer uma capoeira, um maracatu, um coco. Começamos a organizar essa festa depois das aulas da Caravana, no Dragão do Mar, chamávamos os grupos e fazíamos a batucada acontecer”, conta.
A partir de uma festa que participou na praça, Marcello teve sua atenção despertada pelo espaço por acaso: “as pessoas iam lá para cima, onde tem o Jegue’s Bar, ou então ficavam na frente do Lions, participando daquele forrózinho ou das outras festas. Mas o beco não era usado”.
“Então a gente resolveu botar um tamborzinho assim para trinta, quarenta pessoas, rapidinho, num sábado de Carnaval. Deu quatrocentas pessoas. Então visualizamos que poderia acontecer ali”, explica.
“Mais tarde nós ficamos sabendo que várias manifestações eram feitas ali na saída da igreja, o povo preto já fazia desse espaço um espaço de encontros de tambores, capoeiragem, manifestações culturais de matriz africana. Então eu acho que ficou a energia mesmo pra gente e nós fomos chamados a executar”, destaca.
Mesmo sem apoio institucional, o mestre diz que o evento conta com o ímpeto da ancestralidade: “Ele acontece em devoção ao orixá Iansã - Oyá, a Deusa guerreira dos ventos, senhora das tempestades. Ali o tambor fala mais alto, ele grita, ecoa, manda chamar”.
Pela simbologia que carrega, o trecho, que fica no “quintal” do Museu do Ceará, recebeu o nome de Beco do Tambor. Na comemoração de 20 anos da Caravana Cultural, a historiadora Raquel Rocha, diretora do Museu, afirmou que pretende musealizar a nova denominação.
Para Rocha, “esse é um trabalho importante, principalmente aqui no Centro da cidade, muitas vezes já tão marginalizado com as manifestações culturais afros. Que elas sejam reconhecidas e levadas cada vez mais para os espaços”.
“O Museu do Ceará também quer contribuir com essa visibilidade para colocar as nossas histórias, lutas, culturas e ancestralidades nos espaços que foram ou são, muitas vezes, de poder. Nesse prédio que já foi a Assembleia, já foi Faculdade de Direito, por fora tão branco, tão europeu, tão clássico, fazer pulsar no interior dele um coração tão diverso quanto é a cultura cearense”, declarou a diretora.
A historiadora lembrou que muitos frequentadores da praça desconhecem a importância do patrimônio existente ali.
“Convido todos os coletivos e grupos culturais para que demandem o Museu do Ceará, reivindiquem esse espaço, para que seja de todos os cearenses, mais representativo com as nossas histórias, nossas lutas e nossas ancestralidades, um museu vivo e construído coletivamente”, disse.
“Estamos, eu e nossa pequena grande equipe de dez pessoas, desse Museu de 90 anos de histórias e memórias, nos mobilizando para atender ao público que demanda, que pede e que quer a reabertura”, finalizou.
ontem que finalmente descobrimos o que é aquele espaço que fica do lado da lions pic.twitter.com/0jYYlqUr9e
— matheusinho (@vayacondyos) April 17, 2022
No passado, quando o que veio a se tornar o
Foi dessa concentração que ergueu-se, em taipa e palha, no ano de 1730, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, um dos mais antigos templos religiosos de Fortaleza.
Construída pelas mãos dos negros da Irmandade de Nossa Senhora dos Pretos numa época em que havia separação de raças e classes sociais nos locais de culto, a igreja recebia, além de terços e novenas, muitas festas com missa e música para a padroeira.
Aquele foi o espaço das pessoas pretas até ser improvisado como matriz entre 1821 e 1854, enquanto a Catedral da Sé era reconstruída.
À medida em que a cidade se desenvolvia ao redor, a igreja testemunhou fatos históricos importantes como a
Hoje atravessado por um cotidiano que se divide entre o silêncio, a correria e o movimento, o local tem, nas paredes e no piso, os vestígios simbólicos de tempos outros: na lateral está sepultado Major Facundo, de pés voltados para o Palácio da Luz, e no chão estão enterrados os corpos de 54 escravos.
Funcionário da igreja há mais de 20 anos, Edilberto Lucena explica que até a inauguração do primeiro cemitério de Fortaleza, o São Casimiro, fato que só ocorreu em 1848, os sepultamentos eram feitos nas igrejas.
Por conta de uma reforma no prédio, conforme o auxiliar de serviços gerais narra, as ossadas humanas foram encontradas e identificadas a partir de um trabalho de investigação arqueológica.
“Foi no tempo do Dr. Lúcio Alcântara, em 2004, levaram para fazer o DNA em Recife e foi comprovado. Depois foram deixados no mesmo canto”, indica.
Antigamente, como discorre Lucena, era grande o número de pessoas que frequentava o local para prestigiar as solenidades organizadas pelos negros, e inclusive autoridades participavam das festividades que seguiam os cortejos pela rua até o Rosário.
“Existem livros que contam como, apesar de ser festa de pretos, que eram ainda mais renegados naquele tempo, eram levadas com pompa e luxo. As negras ostentando cordões de ouro, brincos e joias que suas senhoras lhe emprestavam para estarem com o brilho à altura da importância das celebrações”, revela.
Grande admirador do lugar, ele lamenta que a igreja que guarda “uma simplicidade muito bela” não tenha sua preservação priorizada.
“Nessa parte de cima antigamente era o coral, mas não se usa mais porque temos medo que caia. Há muito tempo a igreja não passa por uma reforma, e ela está precisando”, expressa.
As atividades noturnas que acontecem hoje em dia no entorno não entram em conflito com as religiosas desempenhadas no templo, de acordo com Edilberto, já que as celebrações são realizadas no período diurno.
Segundo o auxiliar, que cuida um pouco de cada coisa, o local “costuma receber mais as pessoas que trabalham ou estão pelo Centro no horário comercial, então por isso a missa acontece meio dia. A pessoa sai pro almoço, assiste a missa e volta”.
Uma mudança inesperada causou estranheza no público da Praça dos Leões, acostumado com a fruição noturna no ambiente. A estudante Layane Barros, 26, chamou a atenção para algumas placas instaladas no jardim que ela, habituada a frequentar o local, não havia reparado antes.
“Não entendi, me disseram que a gente não pode mais pisar naquela parte. Achei super estranho, é meio que como se quisessem privatizar um espaço que é nosso, é de todos”, argumenta.
“Pode ser por causa das pessoas em situação de rua, dos vendedores ambulantes, por causa do rebuliço que a gente faz, aqui anda gente de todo tipo, de toda classe social, cultural, financeira. Mas ao mesmo tempo é cercado de umas instituições muito elitizadas”, opina.
O dia na praça era familiar para a estudante, mas a noite tornou-se uma descoberta: “Eu já conhecia aqui de manhã e de tarde, minha principal lembrança é de quando vinha com minha mãe comprar algum livro da escola. Às vezes só tinha a versão do professor e eu precisava apagar inteiro com corretivo quando chegava em casa, era o jeito. Via sempre uns senhores sentados jogando, mas nunca imaginei que esse lugar se transformava assim de noite. Depois que descobri acabei me apegando”.
Foi por meio de uma proposta do empresário Pio Rodrigues Neto, vice-presidente do Grupo C.Rolim e membro da Academia Cearense de Letras (ACL), que a praça passou por essa mudança.
“Como eu faço parte da ACL, propus ao então presidente Lúcio Alcântara que a Academia, numa atitude de cidadania, adotasse a praça em parceria com o Grupo C.Rolim, que é quem banca os custos de manutenção dessa que é uma das praças mais antigas e importantes de Fortaleza”, pondera Pio.
Para o poeta, escritor e compositor, os poderes estão representados no logradouro: “Já foi sede do governo executivo, antiga Assembleia Legislativa do Ceará, e ainda abriga a igreja mais antiga do Estado”.
A adoção, no entanto, vem a atender à necessidade de “enfrentar problemas gravíssimos e sérios de mau uso da praça”, segundo o titular da Cadeira 17 da ACL.
“Nós já fizemos todas as obras de infraestrutura como jardim, recuperação da iluminação pública e podação das árvores por quatro vezes, e nas quatro eu perdi tudo porque existe uma festa que vai de quinta a domingo, alternativa, que não respeita nada nem a ninguém, e nem a guarda municipal consegue controlar isso”, alega.
“Eu suspendi por um tempo o que estava fazendo para ver se a Prefeitura resolve de uma vez por todas assumir o controle, porque é uma questão de ordem pública ela garantir que não vai mais haver depravação e mau uso da praça”, explana.
O empresário expõe que ficou desapontado, e manteve a suspensão enquanto era realizado um estudo cuja primeira ideia seria fechar a parte da praça que ainda é aberta “como é feito em São Paulo, Paris, essas que têm histórico, patrimônio”.
“São milhares de pessoas, chegam caminhões com barracas, eles põem em cima, a festa rola a noite todinha e não sobra nada. Sobem nos leões, picham, um vandalismo sem igual. Estive com o secretário Renato Lima e a solução apontada seria o fechamento”, relata.
“Fiquei desanimado, triste. Acho que a pessoa que mais adotou praça em Fortaleza fui eu, já adotamos a do Ferreira uma época, mas foi totalmente invadida por pessoas em situação de rua. Adotamos a Praça Portugal, e lá se trabalha com uma certa qualidade”, declara.
As estátuas dos leões
"Lion debout rugissant" (Leão de pé rugindo), de autoria do escultor francês Henri Alfred Jacquemart. Virou hábito de alguns fortalezenses tocar nos leões para dar sorte (alguns mais destemidos chegam a subir). Uma outra cópia da mesma peça existe na Praça Dois Leões, em Maceió.
"Lion attaqué par un serpent" (Leão atacado por uma serpente), de autoria desconhecida. Uma cópia da mesma peça existe na Praça Buenos Aires, em São Paulo.
"Tigre debout rugissant" (Tigre de pé rugindo), também de autoria do escultor francês Henri Alfred Jacquemart. Um fato curioso é que o escultor francês teria trocado as partes íntimas dos animais de propósito. Uma outra cópia da mesma peça existe na Praça Dois Leões, em Maceió.
Na avaliação do Acadêmico, “é uma pena, porque a Prefeitura deveria dar essa assistência a quem está dedicando tempo e dinheiro para preservar esses lugares, mas se não tem essa contrapartida também não vamos ficar perdendo tempo com uma coisa que não tem domínio”.
Em nota, a Secretaria Municipal da Gestão Regional (Seger) informou que a Praça General Tibúrcio, também conhecida como Praça dos Leões, foi adotada pela Academia Cearense de Letras (ACL), com certificado de adoção entregue em 15 de setembro de 2022.
“Ao assumir a manutenção do equipamento, a ACL ficou encarregada pela pintura da fachada da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, por reparos simples no piso, pela varrição da praça e pela conservação das plantas (aguagem, nutrição e poda), conforme plano de trabalho apresentado pela entidade”, comunicou a pasta.
Circule pelas imagens em 360° da Praça dos Leões
De acordo com a Secretaria, o programa, lançado em 2014 (na época chamado de Adoção de Praças e Áreas Verdes de Fortaleza), foi concebido para promover melhorias urbanas, ambientais e paisagísticas.
A adoção acontece mediante mútua colaboração nos serviços inerentes à reforma, manutenção ou conservação dos espaços públicos — que podem ser, além de praças, canteiros centrais, áreas verdes, calçadas, largos, campos, ruas, mobiliários e jardins.
Para se tornar um adotante de espaço público do município, a pessoa física ou representante da pessoa jurídica precisa se encaminhar à sede da Regional onde o equipamento a ser adotado está localizado e preencher um formulário para adoção, além de apresentar um plano de trabalho.
Desde o ano passado, quando ganhou nova nomenclatura, a iniciativa passou para a gestão da Secretaria Municipal da Gestão Regional (Seger), com apoio das 12 Regionais e da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma).
"Oie :) Aqui é Karyne Lane, repórter do OP+. Te convido a deixar sua opinião sobre esse conteúdo lá embaixo, nos comentários. Até a próxima!"