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Rejeição: Roberto Cláudio 37%; Wagner 35% e Elmano 33%, aponta Ipespe
Reportagem Seriada

Rejeição: Roberto Cláudio 37%; Wagner 35% e Elmano 33%, aponta Ipespe

Desde a primeira rodada da pesquisa Ipespe, realizada entre 30 de julho e 2 de agosto, Roberto Cláudio acumula alta de 7 pontos percentuais nesse quesito
Episódio 18

Rejeição: Roberto Cláudio 37%; Wagner 35% e Elmano 33%, aponta Ipespe

Desde a primeira rodada da pesquisa Ipespe, realizada entre 30 de julho e 2 de agosto, Roberto Cláudio acumula alta de 7 pontos percentuais nesse quesito
Episódio 18
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Ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT) tem 37% de eleitores que afirmam não votar nele de jeito nenhum para governador do Ceará, , aponta pesquisa Ipespe contratada pelo O POVO. No quesito rejeição, ele fica tecnicamente empatado com Capitão Wagner (União Brasil), com 35%. Elmano Freitas (PT) tem 33% de rejeição.

Desde a última pesquisa, realizada entre 20 e 23 de agosto, a rejeição a Roberto Cláudio oscilou dois pontos para cima, dentro da margem de erro de 3,2 pontos percentuais. Porém, desde a primeira rodada, realizada entre 30 de julho e 2 de agosto, acumula alta de 7 pontos percentuais nesse quesito.

Capitão Wagner, que liderava no quesito rejeição no início, teve oscilações negativas nas duas rodadas seguintes, de um ponto a menos em cada pesquisa de eleitores que dizem de jeito nenhum votar nele.

Elmano também viu a rejeição subir gradualmente a cada pesquisa, mas com oscilações dentro da margem de erro. Começou com 29%, foi para 31% e agora, 33%.

A pesquisa Ipespe foi contratada pelo O POVO e realizada entre 9 e 11 de setembro. Foram ouvidos mil eleitores via telefone, pelo sistema Cati Ipespe. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95,45%. A pesquisa é registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) com número CE-06344/2022 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o protocolo BR-04596/2022.

 

 

Consolidação de voto

O Ipespe também aferiu o nível de convicção do voto que será dado em 2 de outubro. Wagner é quem tem maior convicção do eleitorado: 34% afirmam que votariam nele com certeza. Na pesquisa anterior, eram 31%. Outros 14% dizem que poderiam votar nele, 1 ponto a menos que na pesquisa passada.

Os que dizem estar certos de votar em Elmano são 23%, 5 pontos a mais que na última pesquisa Ipespe. Os que afirmam que podem votar nele passaram de 15% para 18%.

No caso de Roberto Cláudio, os eleitores certos do voto se mantêm em 21% e os que dizem poder votar nele oscilaram de 27% para 25%.

 

 

Conhecimento dos candidatos

Apesar de Elmano ter se tornado bem mais conhecido dos eleitores, ele ainda é quem tem maior percentual dos que dizem não saber o suficiente quem ele é para poder opinar. O índice de desconhecimento era de 43% na primeira pesquisa Ipespe, caiu para 35% e agora, 24%.

Já em relação ao Capitão Wagner, os que dizem não o conhecer suficientemente oscilaram dentro da margem de erro de 12% para 15% desde a primeira pesquisa.

Roberto Cláudio começou com 17% que diziam não conhecê-lo o bastante para opinar, caiu para 14% e assim se mantém.

 

 

Peso do número

Aferir a rejeição e a consolidação do voto dos candidatos é relevante para identificar o potencial de voto dos candidatos e as dificuldades em determinados setores. O dado é um dos mais analisados pelas campanhas, para orientar estratégias e corrigir falhas ou omissões na comunicação com diferentes segmentos da sociedade. Também possibilita que se projete o teto de crescimento de cada candidatura. O perfil médio da pessoa que rejeita Wagner, indica o Ipespe, é mulher, com 60 anos ou mais, renda familiar superior a cinco salários mínimos, com nível superior completo.

Elmano tem dificuldades com homens entre 16 e 24 anos, com nível superior concluído e renda familiar entre 2 e 5 salários mínimos. Roberto, por sua vez, tem maior rejeição numa faixa ampla do eleitorado do ponto de vista etário, desde os 16 até os 44 anos. O pedetista encontra dificuldades, diz ainda o levantamento, entre quem tem o ensino médio concluído e renda familiar entre dois e cinco salários mínimos.

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