O Chico da Raimunda ou Chico do Wilson só descobriu o seu nome completo, Francisco Nazareno de Oliveira, aos 10 anos, quando foi frequentar a primeira escola regular em Sobral. Antes, recebeu educação domiciliar.
Descobriu cedo o gosto pela leitura. Ainda pequeno ia folhear e ler gibis em uma banca, já que não podia comprá-los. Também se inspirou no tio paterno, Antônio, que citava grandes escritores, hábito esse que adquiriu e traz com ênfase até os dias de hoje.
Ao passar por escolas renomadas dizia, com convicção, que estudaria nelas. Os pais Francisco Wilson e Raimunda não demonstravam acreditar muito, mas não deixavam de motivá-lo a alcançar seus sonhos.
O mais velhos dos oito filhos do casal, mesmo sem o incentivo para se dedicar aos estudos, determinou que ia ser médico e, aos 18 anos, mudou-se para Fortaleza para ser doutor.
Antes da Medicina, passeou pela Comunicação Social e pela Engenharia de Pesca, mas por uma necessidade financeira foi dar aulas de Química em cursinhos para complementar a renda e deu de cara com sua vocação e sua paixão, a Educação.
Foi nela que que conheceu grandes amigos, sócios (muitos ao longo da vida), e a esposa Herbenni, que chegou a ser sua aluna.
O trabalho árduo nunca pesou. Entre uma e outra aula, ainda no início de carreira, panfletava seu curso com estudantes de colégios tradicionais na porta das faculdades, na época do vestibular. Tal iniciativa rendeu uma demissão. Recém-casado, desesperou-se no início, mas a boa lista de contatos rendeu novas oportunidades.
Seu jeito inquieto e inovador o fez ter destaque nas aulas com as apostilas de Química, que montava e pagava do próprio bolso a impressão para os alunos. A sala de aula era seu palco e o deu o codinome de Nazareno Santos, em referência a Silvio Santos.
Tudo isso se materializou em convites para sociedades como o Cursinho Master, Colégio GEO, Antares... E largou a Medicina, um grande desgosto para os pais. Mas afirmou que não seria mais que um professor tradicional. Assim, virou orgulho dos pais ao empreender e a ter uma unidade do GEO, em Sobral.
Depois de algumas rupturas seguiu novos caminhos com o Colégio Master e, com o apoio e a ajuda da esposa Herbenni, criou um colégio com afetividade nas relações.
Os filhos, Matheus e Lucas, chegaram. Ao crescer receberam do pai o incentivo de trabalhar em outras empresas, para terem nova visão de mercado.
Mas Matheus decidiu voltar para os negócios da família e se prepara para suceder o pai nos negócios, que além do colégio inclui a menina dos olhos de Nazareno, a Master Soluções Educacionais, editora que fornece materiais para escolas de todo o Brasil.
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Ao O POVO, Nazareno contou os detalhes da sua infância, os desafios ao chegar à Capital em busca de oportunidades até adentrar ao mercado da Educação cearense. Confira a seguir a entrevista. Confira!
O POVO - O senhor nasceu em Forquilha, em 1956, filho do comerciante Francisco Wilson de Oliveira e da dona de casa Raimunda Rodrigues de Oliveira, quais as primeiras recordações da infância?
Nazareno - Tive uma infância riquíssima em contato com a natureza e comparo com a infância das crianças de hoje, que é uma infância diferente da minha, com muito uso de telas.
Era uma infância sem celular, era com brincar... Lá tinha um açude do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), que a gente tomava muito banho, pescava, pegava frutas com a mão, tomava leite direto da vaca com um pão fresco e quentinho da padaria.
O POVO - Mudou-se para Sobral com a família e os primeiros anos de estudo, até os 10, foram domiciliar. Por que?
Nazareno - Meu pai viu uma oportunidade de negócio em Sobral para ser sócio de uma perfumaria. E tive uma professora, a Maria de Jesus Andrade, e ela juntava alunos e os irmãos dela para dar aula em uma turma pequena, porque a oferta de escola naquela época era muito baixa. Maria de Jesus foi uma pessoa importantíssima na minha vida.
O POVO - E o interesse pelos livros e histórias em quadrinhos, que folheava escondido em uma banca próxima de casa, surgiu com quantos anos?
Nazareno - Em casa não existia o hábito da leitura, nem pai, nem mãe liam, mas desde cedo eu comecei. Criei esse hábito com gibis do Pato Donald, do Mickey… Eu adorava aquelas histórias, ainda lembro hoje e isso me marcou profundamente.
O POVO - O que se recorda da relação com seus pais nesse período até a juventude?
Nazareno - Lembro demais da generosidade do meu pai e da minha mãe também. Nossa casa sempre tinha muitos parentes hospedados para se tratarem na Santa Casa de Sobral. A gente tinha que sair de casa e ir para casa de outros parentes. Meus pais eram líderes.
Minha mãe também era essa pessoa generosa. Meu pai foi tão generoso que acabou dilapidando todo o patrimônio da família, como político ele dava tudo.
Se pedissem a roupa do corpo ele dava. Era muito empático e também honesto, pois ofereceram um emprego em Fortaleza e dinheiro para ele mudar de lado político lá em Sobral, nos tempos das Arenas, e ele não aceitou.
O POVO - O senhor acha que herdou um pouco disso?
Nazareno - Herdei sim e passei para os filhos esse olhar mais humano para com o próximo. Da minha mãe lembro do cuidado incrível, da diligência, a gente não podia deixar nenhum objeto fora do lugar, tinha que organizar tudo. Minha mãe era de um carisma incrível, ela já olhava para você rindo.
É o meu sorriso, é o meu jeito de ser. Lembro ainda, na escola, uma espécie de guru, Padre Osvaldo Carneiro Chaves, disse que eu seria um grande comunicador e elogiou minha redação no som do colégio Sobralense e isso resgatou a minha autoestima.
Na minha família os olhares eram muito voltados para as mulheres, minha mãe tinha isso, que já vinha da minha avó.
Eu me sentia um pouco o patinho feio e quando, de repente, o professor mais admirado da escola vai ao serviço de som e diz aquilo eu pensei: "Eu posso!"
O POVO - A mudança para estudar em Fortaleza foi desafiante. Além de viver com os tios, morou em diferentes pousadas no Centro. Como foram esses anos?
Nazareno - Quando eu vim, aos 18 anos, ou eu passava na faculdade ou eu voltava para Sobral. Meu pai disse: 'Você vai para lá mudar de ambiente e se você não passar você volta'. Eu não queria voltar aí e me juntei aos bons. Mas antes disso fui morar com meu tio João Pontes, irmão da minha mãe, no bairro de Fátima.
Mas aconteceu uma coisa engraçada, meu tio me via estudando muito e meu primo, Júlio César, não gostava de estudar.
João era só elogios para mim e meu primo bravo. Como ficávamos no quarto juntos, eu queria estudar até mais tarde e ele apagava a luz.
Depois disso fui morar na Avenida Imperador na pensão da Dona Odina, onde o Ciro e Cid Gomes também moraram depois.
A turma de Sobral ia muito para lá. Mas na minha época eu percebi que a turma que estava lá não era muito estudiosa e fui me juntar com os que estavam morando no hotel Rio de Janeiro.
Meus amigos eram o Lúcio Aragão Ponte, que passou de primeira para Medicina, e o Francisco Macilon de Vasconcelos, que foi um dos maiores oftalmologistas da Cidade. Eles, principalmente o Macilon, me ajudaram muito nesse desafio.
Depois, quando passei no vestibular, fui morar na residência universitária com Amauri Amora Câmara Júnior, outro estudioso, que é meu amigo até hoje.
Como não alcancei a nota necessária de primeira, comecei a cursar Comunicação Social, depois Engenharia de Pesca, até chegar na Medicina.
O POVO - Em 1976, ainda cursando Medicina, precisou complementar a renda e foi lecionar Química no antigo colégio Agapito dos Santos. Daí partiu a paixão pela Educação?
Nazareno - Amauri fazia Engenharia e eu Medicina e ele deu a sugestão de darmos aulas para complementarmos a mesada.
Eu queria Biologia, mas não tinha vaga, só para Química. Eu não era excelente em Química, mas sabia as dores dos alunos. Assim surgiu a paixão pela Educação.
Uma curiosidade, eu sempre fui fã do Fagner, de uma forma assim ardorosa, assim como sou do The Beatles, e via ele nos shows colocando aquela energia, balançando a cabeça, e coloquei essa energia nas minhas aulas.
No Agapito dos Santos, eu era professora titular, depois veio o 7 de Setembro... E surge uma vaga no Cearense, que era o Marista daqui, para professor substituto, em 1978. Assim, eu comecei a dar aula com tanta energia e com tanta didática, que em 1979 fui promovido para professor titular. E em contato com professores do Sudeste para saber as novidades introduzi na sala de aula as apostilas.
O POVO - Isso gerou ciúmes nos demais professores de Química?
Nazareno - Sim. E o Assis Brito foi o porta-voz da turma da Química dizendo que o pessoal estava incomodado comigo e iam me queimar dizendo que eu só sabia dar aula com apostila.
Sempre fui inquieto, querendo inovar, de vanguarda. O colégio estava preocupado que virasse moda e todo mundo quisesse apostilas, as de Química eu pagava do meu bolso a confecção.
Aí o pessoal da Química começou a me chamar de Nazareno Santos (alusão ao Silvio Santos) porque minha aula era um programa de auditório.
Aí alguém (Assis Brito) notou que eu tava fazendo mais do que os outros e me convida para ser sócio no cursinho que tava nascendo de Química chamado Master, em 1982.
Filhos: Lucas Leitão e Matheus Leitão | Neta: Celina Leitão
O POVO – Foi nessa fase que se associaram ao GEO?
Nazareno - Nessa mesma época tinha outro cursinho concorrente, o GEO, forte na área de humanas. O dono de lá, Chico Sampaio, sugere uma sociedade, mas não deu certo inicialmente.
E aí o Assis sai da sociedade comigo e entra o Ênio (Silveira), que tinha um preparatório para o Colégio Militar chamado Antares.
Crescemos mais ainda e o Chico sugere novamente a sociedade. Como eu não tinha aceitado, ele foi e falou com minha esposa, Herbenni.
Ela achou que valia a pena e o Ênio também, mas disse só se for 50% para cada lado. Chico disse que não, pois ia juntar o Master, que era uma bodega, com o GEO, que era um supermercado (risos), mas foi.
O POVO - Analisando sua carreira, a demissão do Farias Brito, enquanto fazia panfletagem do Master nas provas da UFC foi a virada de chave que precisava para asusmir seu lado empresário?
Nazareno - Foi. A sociedade com o Assis Brito começou em 1983. Eu ainda era professor de várias escolas e nos locais de prova os alunos desciam dos ônibus e eu fazia panfletagem. Chegou um ônibus do Farias Brito e eu fiz a panfletagem.
Acho que foi por isso e também porque eles não aceitavam e não aceitam, ainda hoje, que um professor monte um cursinho, porque eles acham que vai ser concorrente deles. E aí tinham uma certa razão mesmo. Aí eles me demitiram em janeiro de 1983 e eu tinha me casado em 10 de dezembro de 1982.
O POVO - Em relação à família, como foi a chegada dos filhos?
Nazareno - A empatia que eu já carregava do pai e da mãe eu transferi para os filhos, para eles serem verdadeiros seres humanos, verdadeiros cristãos.
Criei meus filhos assim, para sentirem as dores dos outros e respeitarem os outros. Essa foi uma das
principais lições que eu ensinei para eles.
Dei também o exemplo da leitura, o exemplo intelectual e de trabalho árduo, de domingo a domingo. Os filhos não nos escutam, eles nos olham.
O POVO - Como foi difícil desistir da Medicina para assumir a sociedade com Ênio Silveira, professor e proprietário do Curso Antares? E a relação com Assis Brito como ficou?
Nazareno - Sempre digo que fiz o meu pai chorar duas vezes, chorar forte mesmo. O dia em que eu passei para Medicina, que ele saiu com o jornal O POVO.
Ele foi lá no Centro, na livraria do Zé Osmar, comprou o jornal e saiu na casa dos vizinhos. 'Meu filho Nazareno passou para Medicina! Vai ser cardiologista e vai voltar aqui para Sobral.'
Ele tinha esse sonho e dizia para todo mundo, chorando e muito emocionado. E a outra vez foi quando cheguei e disse que não ia mais fazer Medicina: "Eu vou ser professor."
Eles, pai e mãe, começaram a chorar e eu disse, mas não vou ser um professor qualquer não, vou ser um dos melhores professores. Esse era o sonho.
Aí começo a me dedicar muito forte a ser professor e ao curso. O Assis Brito sai da sociedade, mas continua muito amigo, foi tranquilo.
O POVO - Em algum momento o senhor se arrependeu de desistir da Medicina?
Nazareno - Não, não. Sempre fui uma pessoa de foco e colocar energia no que eu acreditava. Certa vez com meu pai e minha mãe, a gente vendo o colégio Cearense, eu disse: "Terei um colégio melhor do que esse". E minha mãe depois me procurou e disse: 'Seu pai tem tanta pena de ti, porque você é muito sonhador.'
Mas, em vida, eles puderam ver que eu não tive um colégio melhor do que o Cearense, eu tive uma rede. Depois me tornei o orgulho deles, pois nessa expansão eu tive o GEO, em Sobral, durante 10 anos.
E eu pego a cantina de lá e dou para minha mãe e ela consegue retomar nosso patrimônio que foi dilapidado com a política. Esse meu lado empresarial e de trabalho é dela. Ela compra um apartamento em Fortaleza, carros, um sítio na Serra da Meruoca.
O POVO - Como foi a chegada da esposa Herbenni nos negócios?
Nazareno - Matheus nasceu em 1975 e Lucas em 1986. Éramos um casal jovem começando um negócio que era o GEO, com muitos desafios pela frente e dois filhos.
Em 1986 nasce a primeira sede do GEO e o nosso primeiro colégio. Antes, nós tínhamos cursinhos, o GEO e o Master.
Já com o Matheus ela começa a trabalhar um expediente como coordenadora na nova escola.
Vem o Lucas e ela se dedica aos meninos e continua comigo na caminhada do colégio. Nós aprendemos muito um com o outro. Cada um com uma liderança diferente.
O POVO - Como foi a formação dos filhos Matheus e Lucas para os negócios? Hoje, quais as funções do Matheus como diretor executivo e do Lucas no Conselho?
Nazareno - O Lucas é aquela pessoa cultíssima, que você fala um assunto e ele já sabe e resolveu ser do mundo.
Ficou com a gente nos negócios até 2023, mas decidiu entrar para o Itamaraty e viajar o mundo inteiro para conhecer novas culturas.
Já o Matheus é o executivo e é um empreendedor. Eu quis que os dois trabalhassem fora, o Matheus trabalhou na Ernest Young, teve um aprendizado muito bom.
O Lucas trabalhou no Casino, do Pão de Açúcar, na área de marketing e para ele também foi um aprendizado.
E foi do Matheus voltar para os negócios que hoje comanda o nosso maior desafio que é a editora, que começamos em 2018, que já está presente em mais de 100 escolas, São Paulo, Rio de Janeiro... Em todo o Brasil.
Ela faz material de Educação Infantil até o Ensino Médio e será maior que a escola.
O POVO - O Master hoje fatura mais de R$ 100 milhões anualmente, tem 750 colaboradores e 4.300 alunos nas sedes de Fortaleza e Natal. Quais os planos para os próximos cinco anos?
Nazareno - A editora, hoje, representa cerca de 20% do negócio, mas eu acho que a editora vai representar, no futuro, uns 90% do negócio.
A escola é mais difícil de ser replicada, tem limites, educação é sinônimo de personalização. E gente com brilho no olho faz a diferença e encontrar gente para abrir novas unidades é mais difícil. É, por isso, que eu fiquei sempre nas três unidades.
O Ênio, meu ex-sócio, tem 10 unidades. Hoje eu admiro demais a capacidade dele, eu não consigo, porque eu gosto de fazer as coisas muito artesanais, já a editora não vai ser artesanal ela vai para o País inteiro.
Hoje, o principal mercado da editora é Ceará, Pernambuco, Bahia e Sergipe, mas esses dois últimos já estão passando Pernambuco no crescimento.
Nós trouxemos gente muito boa para cá e para o sistema também. O sistema tá num crescimento exponencial. Em cinco anos a gente quer estar no Brasil inteiro com livros físicos e via sistema online e avaliações.
O Brasil carece de um sistema robusto de avaliação e não só a avaliação, mas a ação pós-avaliação. A gente vai em cima das dores das escolas.
O POVO - O filho mais velho, Matheus, será seu sucessor. Já tem data?
Nazareno - Cinco anos é a data. A gente acertou junto a consultoria Dom Cabral para o Matheus assumir a sucessão do colégio e ser o CEO do grupo. Hoje ele está aprendendo lá no sistema (Master Soluções Educacionais) que é um grande desafio.
O sistema vai ficar tão grande, maior do que o colégio. Eu vou ficar em uma escola de professores, formando novos professores e Herbenni junto comigo. E Lucas segue os planos dele de chegar ao Itamaraty.
O POVO - Qual o legado que o Master deixa para a sociedade cearense?
Nazareno - Nós mudamos o destino de muitos e muitos jovens e esses jovens hoje estão mudando o destino do nosso País. Esse é o grande legado, a excelência.
Eu digo sempre que quem estuda escolhe o que quer ser na vida e quem não estuda pode ser escolhido ou não. A ascensão social dos jovens se dá pelo estudo, pela cultura e isso é o grande legado do Master.
O legado de que a leitura transforma e abre as portas. Ela abriu para mim e eu acho que esse é o grande legado.
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Locações
Dividimos a gravação e as fotos em dois dias e duas unidades diferentes. Na primeira vez, nossa equipe foi até a unidade na avenida Bezerra de Menezes, e na segunda, fomos até o Master Sul, na Cidade dos Funcionários.
Relação com os alunos
Durante as mais de seis horas que permanecemos nas gravações com o senhor Nazareno Oliveira e sua esposa Herbeni, acompanhados da Raquel Gifoni, gerente executiva responsável pelo marketing, ele cumprimentou centenas de alunos pelo nome. Alguns os saúdam com o mudra, gesto indiano que une as palmas das mãos apontadas para cima e um leve recuo da cabeça para frente ao encontrar a outra pessoa.
Merenda
Durante a gravação, gentilmente, a equipe da unidade da Bezerra de Menezes preparou um lanche típico escolar com salgadinho de queijo, preparado na própria escola, salada de frutas e suco.
Bicicleta
Nas conversas entre uma foto e outra, soubemos que Nazareno Oliveira aderiu há cerca de dez anos aos passeios de bicicleta. Em um dos trajetos, na Beira Mar, ele pedala sempre dando oi para as pessoas. Isso já rendeu alguns tombos e a observação, seguida de risos, da esposa Herbeni: “Você não está no colégio em que conhece todo mundo!”
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