Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico
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A Usina de Biodiesel de Quixadá deve permanecer desativada, completando 7 anos de hibernação no próximo 1º de novembro. A confirmação foi feita pela própria Petrobras em resposta à coluna, que indagou, na semana passada, se a unidade instalada no sertão cearense ficaria de fora do futuro verde da companhia. A resposta veio após a provocação e confirma o pior cenário desenhado para a fábrica que movimentou a economia e despertou indignação geral quando teve a produção interrompida naquela região do Estado.
Pior, a empresa contabiliza um custo anual de R$ 2,5 milhões para manter a planta industrial nas condições atuais, "incluindo pessoal e demais custos envolvidos". Hoje, apenas uma funcionária da Petrobras Biocombustíveis (PBIO), subsidiária da Petrobras, coordena os trabalhos de manutenção dos equipamentos, com auxílio de 23 terceirizados.
"No momento, não há expectativa de reativação da usina de Quixadá e a planta industrial não está apta tecnicamente a voltar a produzir imediatamente", diz a resposta enviada pela companhia.
O posicionamento atesta a situação na qual se encontra a unidade, fora das iniciativas de biocombustíveis da Petrobras justamente no momento em que a agenda zero carbono é apontada como principal foco, tanto pelo presidente Jean Paul Prates quanto pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - chefe do Executivo federal, que controla a Petrobras.
Fora dos planos atuais, a Usina de Quixadá é alvo de um "estudo em curso sobre possíveis alternativas de geração de valor para essa planta industrial", segundo acrescenta, sem detalhes, a resposta enviada à coluna.
Presente no Ceará na exploração de petróleo (em poços localizados na terra e no mar) e na fabricação de asfalto e lubrificantes (a partir da Lubnor, em Fortaleza), a Petrobras ainda mira o potencial em energias renováveis do Estado com interesse em eólica offshore (na parceria fechada com a Equinor) e até em hidrogênio verde, como já afirmou Prates.
Mas relega um equipamento que poderia tornar o território cearense um exemplo dos planos verdes da companhia. Ou seja, um estado do Nordeste onde a transição energética da Petrobras fosse vista na prática, com a operação das atividades convencionais desempenhadas ao mesmo tempo da geração de energia renovável e combustíveis verdes.
Cerca de 5 mil pessoas - entre as quais estão os maiores players do setor de energia do País - devem visitar o Centro de Eventos hoje e amanhã durante o Proenergia Summit 2023. Eólica offshore, geração distribuída e hidrogênio verde - os três mais latentes tema do setor - vão ser alvo de debates e apresentações. "Iremos abordar no evento, promovendo, além de discussões a respeito, geração de negócios, exposição de startups e muito networking qualificado", ressalta Luís Carlos Queiroz, presidente do Sindienergia-CE.
De volta ao Ceará após cumprir agenda de visitas em Israel, o presidente do Centro Industrial do Ceará, Marcos Soares, conta que a missão trabalhou, em rodadas de negócios, a captação de parcerias entre o Estado do Ceará e empresas israelenses para incrementar soluções em saúde no Polo Industrial e Tecnológico da Saúde (PITS) no Eusébio.
reais foram investidos pelo Vogel Café Colonial para a construção da unidade em Guaramiranga. A loja compõe o Boulevard Guaramiranga, emprega 18 pessoas, e conta com mesa composta por mais de 50 itens, com proposta temática em estilo alemão. O empreendimento foi captado pela Imobiliária Guaramiranga Blog e contou com projeto da arquiteta Myrian Bastos. A inauguração está prevista para 12 de outubro, com funcionamento iniciando com café da manhã a partir de 7h e café da tarde, a partir de 15h.
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