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Os próximos passos da Dessal
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Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico

Os próximos passos da Dessal

Cagece e Consórcio se movimentam ao mesmo tempo que operadoras de telecom
Tipo Opinião
Superintendente da Secretaria do Meio Ambiente, Carlos Alberto Mendes, e José Carlos Asfor, diretor de engenharia da Cagece, assinam licença prévia da usina de dessalinização do Ceará, a Dessal (Foto: Arquivo Dessal)
Foto: Arquivo Dessal Superintendente da Secretaria do Meio Ambiente, Carlos Alberto Mendes, e José Carlos Asfor, diretor de engenharia da Cagece, assinam licença prévia da usina de dessalinização do Ceará, a Dessal

A Dessal do Ceará está a uma etapa para poder iniciar as obras na Praia do Futuro. Todos os trâmites até agora foram conquistados pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e o Consórcio Águas de Fortaleza para que, a partir de 2024, a usina e a captação sejam construídas. Ontem, o superintendente da Secretaria do Meio Ambiente, Carlos Alberto Mendes, e o diretor de engenharia da Cagece, José Carlos Asfor, assinaram a Licença Prévia do projeto da usina de dessalinização.

Com isso, resta apenas a licença de instalação para dar início às obras físicas. Apoiada pela maioria das entidades locais, a usina de dessalinização de Fortaleza ainda enfrenta resistência das operadoras de telecomunicações. O impasse, hoje, é o local da planta. Depois de afastar em 500 metros a captação da água do mar dos cabos submarinos de fibra óptica instalados na Praia do Futuro, as empresas pedem a mesma distância para a usina.

Mas, ao mesmo tempo que Cagece e consórcio se movimentam para atingir o objetivo, as operadoras de telecomunicações também agem. Diogo Della Torres, coordenador de Infraestrutura da Conexis Brasil, esteve em Fortaleza na última segunda-feira, 27 de novembro, para tratar do assunto Dessal.

Na agenda, o representante do sindicato que reúne as teles esteve com a equipe técnica da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), responsável pelo estudo técnico de viabilidade sobre a instalação da usina de dessalinização na Praia do Futuro. Uma recomendação contrária pode gerar um novo entrave no projeto, uma vez que a Superintendência do Patrimônio da União ainda não emitiu a permissão das obras na orla.

Ao que parece, até o fim do ano, ainda teremos mais o que dizer sobre o projeto de dessalinização da água de Fortaleza que promete aumentar em 12% a oferta de água e beneficiar cerca de 720 mil pessoas da Capital.

Aracati

A Syngenta Seeds transformou a unidade de Aracati no principal polo tecnológico para pesquisa e desenvolvimento de novos híbridos de milho para toda a América Latina. O investimento - não revelado -, que dotou o complexo de um laboratório e 14 novas estufas, equiparou a planta à unidade da empresa em Nampa, nos Estados Unidos. Hoje, de Aracati, a Syngenta Seeds atende principalmente Brasil, Paraguai, Argentina e México, empregando cerca de 100 pessoas na área de pesquisa.

Fome

A indústria de alimentos Kellanova aponta que o Nordeste deve ter a erradicação da fome como prioridade máxima na Agenda 2030. Estudo encomendado pela empresa indica que 67% dos moradores da região conhecem alguém em situação de insegurança alimentar. Ao mesmo tempo, os nordestinos estão entre os mais solidários do País. Ciente do cenário, a empresa diz liderar iniciativas de doação de alimentos, as quais, em 2023, somaram 130 toneladas de alimentos.

Do CE para o PA

A cearense Courofino investiu R$ 2 milhões na chegada no Pará. A nova loja é a primeira da meta de cinco na Região Norte até 2024. A empresa contabilizou 1,2 mil revendedoras e busca, já no próximo ano, aumentar o número em 20%. A meta, diz o CEO Frederico Soares, é estar entre as 10 principais marcas do mercado entre o Norte e o Nordeste.

300

mil veículos foi a marca alcançada pelo Grupo Carmais ao completar 50 anos em 2023. Em 2022, o grupo alcançou o primeiro lugar em participação de mercado de veículos premium e convencionais, com 12,6% da fatia do mercado automotivo local e, neste ano, empregou investimento no mercado de híbridos plug in e elétricos no Ceará e também em Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte.

 

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