Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico
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Os prejuízos dos parques eólicos em atividade no Ceará devido às interrupções na geração de energia já somam R$ 104,5 milhões apenas neste ano, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica) apurados a pedido desta coluna.
A perda do setor representa 867,98 mil megawatts-hora (MWh) a menos no Sistema Interligado Nacional (SIN) à disposição dos consumidores. Para se ter ideia, de acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo do País em novembro de 2024 somou 47,79 mil MWh.
Não à toa, a parada na produção - conhecida no setor como curtailment - preocupa os empresários de energia renovável. Mas, assim como as eólicas, as tratativas para que isso deixe de acontecer também estão paralisadas e sem nenhum plano efetivo de aumento das linhas de transmissão no Nordeste.
O temor dos investidores e também dos estados da Região tem dois pontos principais: (1) o prejuízo acumulado de ter um equipamento apto à geração e ser obrigado a deixá-lo ocioso e sem qualquer ressarcimento; e (2) a fuga de investimentos do principal polo de geração de energia renovável do País.
Dentre os Estados, o Rio Grande do Norte amarga o maior impacto, com prejuízo de R$ 605,15 milhões e 4,56 milhões de MWh apenas neste ano. Também com efeitos negativos superiores aos do Ceará está a Bahia, com prejuízo de 224,94 milhões e 2,1 milhões de MWh, segundo a Abeeólica.
No total são mais de R$ 1 bilhão em prejuízo entre janeiro e novembro de 2024 incluindo os demais produtores brasileiros (Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), com destaques milionários para os localizados no Nordeste.
As interrupções obrigatórias efetuadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ainda agravam a crise no setor eólico. Considerado pontual por uma estagnação da ampliação de parques no País e também no Exterior, o mau momento tem nas paradas um atraso na perspectiva de retomada.
Enquanto o governo federal não trata abertamente do assunto, os estados nordestinos buscam informações para iniciar as negociações. No Ceará, a expectativa é de que o governador Elmano de Freitas (PT) trate do assunto ainda nesta semana com o setor produtivo.
Por falar em eólica, Portugal se prepara para realizar o primeiro leilão, em 2025, destinado à geração no mar - a tão falada offshore. Especialistas apontam a expectativa de girar 9 milhões de euros no certame. Por aqui, o Congresso ainda emperra o marco regulatório e, pior, quer inserir garantias para energia térmica - mais poluente.
A operadora Oi optou por mudar o modelo de operação de concessão de telefonia para autorização. Com isso, atualizou a lista de localidades onde terá cobertura. No Ceará, foram mantidas 1.032 localidades - a terceira maior quantidade, atrás de Bahia e Maranhão. Na prática, para o consumidor, nada muda. Espera-se que mude para as finanças da empresa.
Aline Ferreira, Vice-Presidente Comercial e Financeira do Grupo Aço Cearense; Ranieri Leitão, Presidente do Sincopeças; e a empresa Brinel Comércio & Serviços serão os homenageados pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico no Estado do Ceará (Simec-CE) em solenidade que acontece amanhã, 5, às 19h na sede da Fiec, para convidados.
milhões de reais foi o investimento do Grupo Avançar na nova unidade do Medical San Avance do Brasil, localizada no BS Design. O grupo do setor de saúde e estética possui as marcas Avance Equipamentos, Cursos Avançar, Estética Loc e Avantec, e contabiliza um faturamento anual de R$ 50 milhões.
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