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Crédito para empreender em crescimento no Ceará
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Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e está andamento de Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM

Crédito para empreender em crescimento no Ceará

Em igual período de 2021, o percentual chegava a 49% no Ceará. Já neste ano, a lista de estados com maior quantidade de pedidos de empréstimo para empreender segue com Pernambuco, com 56,4%, e Bahia, com 55,9%
Tipo Notícia

Os empréstimos para empreender estão em destaque no Ceará. O estado foi um dos que mais realizaram essa contratação no Brasil no ranking de motivos para solicitar crédito da fintech Provu. O índice de pedidos deste tipo de financiamento chegou a 58%, conforme levantamento do fechamento de maio.

Em igual período de 2021, o percentual chegava a 49% no Ceará. Já neste ano, a lista de estados com maior índice em pedidos de empréstimo para empreender segue com Pernambuco, com 56,4%, e Bahia, com 55,9%.

E as requisições para a abertura e investimento em empreendimentos próprios seguem superando o pagamento de dívidas, que costumava ser a motivação mais comum entre os pedidos de crédito.

O aumento tem explicação. “As pessoas estão em busca de outras formas de renda e muitas vezes encontram barreiras burocráticas para obter crédito para pequenos negócios. Falta de garantias e tempo de CNPJ são as principais razões que, muitas vezes, levam o empreendedor a buscar opções de financiamento como pessoa física”, comenta Marcelo Ramalho, CEO da Provu.

Mas, os pedidos de financiamentos para pagamento de dívidas aparecem em segundo lugar no ranking do Estado, representando 20%, enquanto que em maio de 2021 estava em 25%, porém, em queda.

Apesar de ter um lado bom, de mais pessoas empreendendo, é necessário analisar o motivo pelo qual estão migrando para negócios próprios. Pesquisas como as realizadas pelo Sebrae, mostram uma crescente no empreendedorismo, mas alguns desses cases são por necessidade.

Nem todos estão preparados ou têm o tino para tocar um negócio. É preciso analisar o macro quando se olha para números como estes. Como a preocupação com o endividamento no futuro e o índice de falências. Portanto, além de constatar que há pessoas empreendendo mais, é preciso pensar na sustentabilidade e qualidade desses empreendedorismos.

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