Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Unifor e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da equipe de reportagem do Anuário Ceará e da editoria de Economia do O POVO. Atualmente é Editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO
O mercado consumidor está mudando com a chegada da Geração Z, jovens nascidos após a virada do milênio. Esta geração avalia, antes da compra se a marca tem propósito e como ela lida com a sustentabilidade na empresa e nos produtos. Uma pesquisa recente da Fiep revelou que 87% dos brasileiros preferem comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis.
O mais interessante, contudo, é que 70% dos entrevistados dizem não se importar em pagar a mais por isso. Aí entra a importância das marcas que estão diretamente ao consumidor adoram nossas práticas.
A chefe de Estratégia e Propósito da Hilo, Claudia Leite, que palestrou no Futura Trends confirma que os consumidores estão cada vez mais conscientes e buscando informações sobre as marcas e como elas atuam.
Não só pra que haja uma decisão de compra, mas pra confiar também em relação a reputação como é que elas falam e se comunicam no mercado também.
“Vejo que cada vez mais os consumidores estão buscando produtos e serviços que tenham um propósito e que tenham uma razão por trás, em especial as novas gerações que já vêm com esse tipo de demanda o que traz para as organizações uma nova maneira de pensar e de agir também sobre os seus negócios”, destaca Leite.
Sobre o futuro do ESG ela acredita que a demanda vai crescer em relação à transparência e à comunicação, mas também no papel social que as empresas têm em educar. Em fazer com que os consumidores entendam que essa é uma responsabilidade encadeada e compartilhada.
PEGADA DE CARBONO
A Usaflex lançou uma linha de sapato, a Reconforto, à base de cana-de-açúcar, espumas recicladas e redução de resíduos. Um dos modelos disponível da linha, usa seis componentes, enquanto num tênis similar tradicional seriam necessários praticamente o dobro.
A pegada de carbono é menor em comparação com outros produtos existentes no mercado. A palmilha em EVA verde é renovável, uma vez que é produzida a partir da cana-de-açúcar em que não necessitássemos de forrações para reduzir a necessidade de processos e a redução na geração de resíduos. Usamos menos materiais na construção de calçados igualmente confortáveis”, diz.
MOBILIZAÇÃO VOLUNTÁRIA
A Vivo promoveu na última sexta-feira a 18ª Edição do Dia dos Voluntários Telefônica Vivo, tradicional momento em que a empresa doa o dia de quase 8,5 mil colaboradores para realizar ações de voluntariado.
De volta ao modelo presencial em 2022, o programa ocorre simultaneamente em 49 cidades por todo o País, com 70% das instituições beneficiadas voltadas à educação, em linha com a atuação da Fundação. Em Fortaleza, a ação beneficiou o Instituto Moreira de Sousa, que atende 523 pessoas.
SOM ANCESTRAL
A música também pode e deve estar inserida no contexto ESG. Semana passada, na Organização das Nações Unidas, o Alok se apresentou para indígenas e empresários do mundo todo em buscam de criar soluções sustentáveis com a trilha sonora do artista.
O intuito de Alok é criar o Fundo Ancestrais do Futuro, para apoio a produção de cinema, música e games com protagonismo indígena. Na programação, Alok gravará uma performance no rooftop do edifício da ONU, ao lado dos artistas indígenas que será lançado globalmente em 2023, com todo o lucro revertido para os artistas indígenas.
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