Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Unifor e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da equipe de reportagem do Anuário Ceará e da editoria de Economia do O POVO. Atualmente é Editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO
Empresas usam metodologias distintas para a medição. Uma delas é a Felicidade Interna Bruta (FIB), que leva em conta cálculos de bem-estar, governança, meio ambiente, saúde, padrão de vida, vitalidade comunitária, relacionamentos, uso do tempo, educação e cultura
Há pouco mais de um ano, a coluna antecipou um novo movimento no mercado de trabalho mundial, que aos poucos chegava ao Brasil sobre a criação de diretorias e cargos nas companhias atrelados à felicidade.
Isso, como consequência do cenário que cada vez mais os colaboradores têm reavaliado suas carreiras e as equilibradas entre remuneração, bem-estar e propósito de vida. Na última quinta-feira, 18, o Grupo Heineken anunciou a criação da Diretoria de Felicidade nos negócios aqui no Brasil.
O setor é formado por profissionais de recursos humanos e de saúde e tem psicólogos e médicos, para que seja possível um cuidado integrado de saúde física e mental. Raquel Zagui, vice-presidente de Pessoas da cervejaria, é a responsável.
Entre suas principais atribuições estão a governança da pesquisa quinzenal de felicidade enviada a todos os colaboradores, treinamentos para liderança e ações nacionais voltadas à melhoria contínua do ambiente de trabalho, saúde mental e incentivo a um estilo de vida mais equilibrado.
“Para as pessoas estarem bem no trabalho precisam se sentir bem com a vida para além dele, e vice-versa. A jornada da felicidade é sempre individual, mas o entorno pode sim fazer uma grande diferença. Estamos engajados em inspirar uma vida melhor para as nossas pessoas e, consequentemente, para o nosso negócio”, analisa a executiva.
O criador do Congresso Internacional de Felicidade, Gustavo Arns, acredita que é papel da empresa oferecer um ambiente psicologicamente seguro e condições adequadas de trabalho.
“Algumas instituições internacionalmente muito relevantes, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas (ONU) falam sobre felicidade como um bem tangível. Diversos países também têm políticas públicas tratando do tema”, destaca.
Ele explica que, embora pareça abstrata, a felicidade pode, sim, ser medida, e que a ONU, por exemplo, faz isso no World Happiness Report. Na edição de 2023, Finlândia, Dinamarca e Islândia aparecem como os países mais felizes do mundo. O Brasil ocupa a 49ª posição.
Muitas empresas também realizam essa medição por meio de metodologias distintas. Uma delas é a Felicidade Interna Bruta (FIB), que leva em conta cálculos de bem-estar, governança, meio ambiente, saúde, padrão de vida, vitalidade comunitária, relacionamentos, uso do tempo, educação e cultura.
Consumo de energia limpa
Sete shoppings do Grupo JCPM, incluindo o RioMar Fortaleza e o RioMar Kennedy receberam a certificação internacional I-REC, que atesta que o consumo de energia dos empreendimentos é100% de fontes renováveis.
Os empreendimentos também adotam medidas para demandar menos energia durante a operação, chegando a ser 30% menor em comparação às estruturas convencionais, além de apostar em arquiteturas com iluminação natural e sistema de ar-condicionado inteligente, com autorregulação a partir da demanda real.
O uso de descarga a vácuo tem, além do ganho ambiental direto, demanda 80% menos de água em relação ao sistema comum.
Conexão CE-SP
A especialista em captação de recursos para projetos sociais e diretora da BG Soluções Sociais, Beatriz Gurgel, participa da 15ª edição do Festival da Associação Brasileira de Captação de Recursos (ABCR), que será realizada nos dias 3 e 4 de julho, em São Paulo.
Gurgel irá falar sobre a compreensão básica de ESG (ambiental, social e governança) com uma discussão voltada a compreender o que são os ESG e por que as empresas estão colocando esse tema em suas políticas de patrocínio.
Além disso, explicará como as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) desempenham um papel de stakeholders no desenvolvimento de ações que somam aos objetivos de Responsabilidade Social das Empresas (RSE).
Esse conteúdo é de acesso exclusivo aos assinantes do OP+
Filmes, documentários, clube de descontos, reportagens, colunistas, jornal e muito mais
Conteúdo exclusivo para assinantes do OPOVO+. Já é assinante?
Entrar.
Estamos disponibilizando gratuitamente um conteúdo de acesso exclusivo de assinantes. Para mais colunas, vídeos e reportagens especiais como essas assine OPOVO +.